Desenvolvido desde o início de 2022, o projeto que tornará a picape Hilux um veículo movido totalmente a hidrogênio está cada vez mais avançado. Desenvolvida pela subsidiária da Toyota no Reino Unido em parceria com o governo local, a caminhonete servirá de alternativa aos carros elétricos tradicionais para uso em regiões remotas do país, onde o carregamento de EVs é impraticável.
Entre as vantagens, destaque para a autonomia de mais de 580 km – considerada ideal para as aplicações remotas pensadas desde o início do projeto. Ao todo, mais de 70 milhões de libras esterlinas já foram investidos (algo em torno de R$ 437 milhões numa conversão direta). Os trabalhos estão sendo tocados na fábrica da Toyota em Burnaston, Derby, região leste da Inglaterra.
Toyota Hilux FCEV – Hidrogênio
Segundo a Toyota, o componentes usados na Hilux FCEV são segunda geração e compartilhados com o sedã Mirai (modelo pioneiro da marca no uso do hidrogênio e comercializado atualmente me diversos países). A empresa explica que a bateria é utilizada para armazenar a eletricidade produzida pela célula de combustível e está posicionada sob a caçamba, de modo a não comprometer o espaço interno do veículo.
“A equipe do projeto realizou um trabalho incrível em um espaço de tempo muito curto, desde a criação da área de construção do protótipo até a conclusão do primeiro veículo. O financiamento do governo do Reino Unido permitiu-nos melhorar as competências das nossas equipes para trabalhar em tecnologias relacionadas com o hidrogênio – algo que esperamos desenvolver no futuro”, disse o diretor administrativo da Toyota do Reino Unido, Richard Kenworthy.
Paralelamente, a Toyota continua investindo no desenvolvimento de modelos híbridos e híbridos plug-in, bem como veículos puramente elétricos. Os estudos fazem parte do movimento da Toyota em direção à neutralidade de carbono nos próximos anos. Além da Hilux, a marca também testa o uso do hidrogênio como combustível no Corolla Cross.