A Copel lança nesta terça-feira seu primeiro fundo de venture capital corporativo, ou CVC. A recém-privatizada empresa de energia vai desembolsar R$ 150 milhões para investir em startups que apresentem soluções ligadas à transição energética. A gestora do fundo será a Vox Capital.
Batizado de Copel Ventures I, o fundo irá incorporar análise de impacto e deve contar com 15 startups em seu portfólio. O plano é fazer aportes em rodada seed ou série A, entre R$ 2 milhões e R$ 10 milhões por empresa.
A expectativa é que o portfólio esteja completo em três a cinco anos, mas os primeiros investimentos estão planejados ainda para 2023. “Temos dez empresas no pipeline do Copel Ventures I. Pelo menos quatro estão em estágio avançado [de negociação], com soluções nas áreas de mobilidade e eficiência energética”, diz Cássio Santana, diretor de desenvolvimento de negócios na Copel (à direita na foto).
A empresa já havia anunciado no início do ano a criação do fundo, mas só depois definiu o gestor externo.
“O ganho dessa parceria é que nós, da Vox, trazemos o olhar de venture capital e de impacto, enquanto a Copel entende dos problemas específicos do setor elétrico”, afirma Rafael Campos, sócio da gestora de impacto (à esquerda).
Além da operação do dia-a-dia do fundo e das análises financeiras, que incluem elaboração de modelos e o valuation das startups, a gestora vai avaliar o impacto social e climático dos produtos e serviços das startups.
Este é o terceiro CVC administrado pela Vox. A gestora também é responsável por um na área de saúde, do Hospital Albert Einstein, e outro voltado a finanças, com o Banco do Brasil.
As verticais de impacto
A Copel já tinha realizado duas edições de seu programa de inovação aberta, também chamado Volt, com o objetivo de se aproximar do universo das startups. No Volt, as empresas recebem mentorias e investimentos iniciais.
A Copel lança nesta terça-feira seu primeiro fundo de venture capital corporativo, ou CVC. A recém-privatizada empresa de energia vai desembolsar R$ 150 milhões para investir em startups que apresentem soluções ligadas à transição energética. A gestora do fundo será a Vox Capital.
Batizado de Copel Ventures I, o fundo irá incorporar análise de impacto e deve contar com 15 startups em seu portfólio. O plano é fazer aportes em rodada seed ou série A, entre R$ 2 milhões e R$ 10 milhões por empresa.
A expectativa é que o portfólio esteja completo em três a cinco anos, mas os primeiros investimentos estão planejados ainda para 2023. “Temos dez empresas no pipeline do Copel Ventures I. Pelo menos quatro estão em estágio avançado [de negociação], com soluções nas áreas de mobilidade e eficiência energética”, diz Cássio Santana, diretor de desenvolvimento de negócios na Copel (à direita na foto).
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A empresa já havia anunciado no início do ano a criação do fundo, mas só depois definiu o gestor externo.
“O ganho dessa parceria é que nós, da Vox, trazemos o olhar de venture capital e de impacto, enquanto a Copel entende dos problemas específicos do setor elétrico”, afirma Rafael Campos, sócio da gestora de impacto (à esquerda).
Além da operação do dia-a-dia do fundo e das análises financeiras, que incluem elaboração de modelos e o valuation das startups, a gestora vai avaliar o impacto social e climático dos produtos e serviços das startups.
Este é o terceiro CVC administrado pela Vox. A gestora também é responsável por um na área de saúde, do Hospital Albert Einstein, e outro voltado a finanças, com o Banco do Brasil.
As verticais de impacto
A Copel já tinha realizado duas edições de seu programa de inovação aberta, também chamado Volt, com o objetivo de se aproximar do universo das startups. No Volt, as empresas recebem mentorias e investimentos iniciais.
A ideia de lançar um fundo próprio surgiu porque a companhia percebeu que fazia falta um veículo de investimentos específico para startups no setor elétrico e num estágio um pouco mais avançado de desenvolvimento, afirma Santana.
Quatro das cinco empresas em conversas adiantadas para receber recursos do CVC participaram da primeira rodada do Volt. São elas as brasileiras Move, Cubi e Nex Energy, a indiana Prescinto e a portuguesa Watt.is.
A Move tem um software para fazer a gestão de recargas de veículos elétricos e é um exemplo de solução para cidades inteligentes, uma das verticais prioritárias do fundo.
Já a Cubi, que usa gestão de dados para sugerir como empresas podem gastar menos energia, e a Watt.is, que analisa dados de consumidores com o mesmo propósito, estão na frente de eficiência energética.
A NEX Energy permite que empresas aluguem um serviço de geração fotovoltaica da Copel e a Prescinto usa dados para indicar como geradores de energia renovável podem aumentar sua eficiência.
Como as frentes de atuação são amplas, a princípio não há uma definição da distribuição de recursos nem entre as verticais nem por região, diz o executivo.
A privatização da Copel
A Copel (Companhia Paranaense de Energia) atua na geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia. O processo de privatização da ex-estatal foi concluído no último dia 8.
O governo do Paraná, que detinha o controle da empresa com 31% das ações, deve ficar com 15% de participação. As ações da empresa de energia foram vendidas a R$ 8,25, com uma movimentação inicial de R$ 4,53 bilhões, sem considerar um lote suplementar de papéis. Foi uma das maiores operações do tipo na B3 este ano.