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Finep financia planta piloto de armazenamento e produção de hidrogĂȘnio verde destinado a suprir demanda de energia elĂ©trica no PaĂ­s

Foto: Luiz Crosara Uma planta piloto de geração e armazenamento de energia fotovoltaica totalmente inovadora, com capacidade para produzir hidrogĂȘnio a partir da energia solar e, em um processo reverso, gerar a energia elĂ©trica para inserção no sistema interligado do PaĂ­s, jĂĄ estĂĄ em pleno funcionamento em uma unidade da empresa Furnas – Centrais ElĂ©tricas S.A, geradora do sistema Eletrobras. Desenvolvida por consĂłrcio, liderado pela empresa Base Energia SustentĂĄvel, em uma parceria com a Unicamp, Unesp, Senai Tecnologia e Automação de GoiĂąnia e BTU/CEBra – BTU – Brandenburg University of Technology Cottbus – Senftenberg que Ă© um instituto de tecnologia da Alemanha, a Planta experimental estuda como atender demandas pontuais de energia ocasionadas por variaçÔes ocorridas diariamente no Sistema Interligado Nacional. Orçado em R$ 44,5 milhĂ”es, o projeto de pesquisa e desenvolvimento recebeu financiamento da ordem de R$ 40 milhĂ”es da Finep, empresa pĂșblica do MinistĂ©rio da CiĂȘncia, Tecnologia e Inovação (MCTI). Os R$ 4,5 milhĂ”es restantes foram desembolsados por Furnas, a tĂ­tulo de contrapartida. O consĂłrcio responsĂĄvel pelo projeto foi selecionado em edital, lançado em 2016 pela Eletrobras Furnas, que considerou a proposta do grupo como a de maior aderĂȘncia e melhor preço, visto que a seleção pĂșblica se baseou na Chamada 21 da AgĂȘncia Nacional de Energia ElĂ©trica (Aneel), que previa a elaboração de estudos, no PaĂ­s, de tecnologias alternativas de armazenamento de energia para inserção no sistema elĂ©trico brasileiro. A vantagem da nova Planta – localizada em GoiĂĄs, na Usina HidrelĂ©trica de Itumbiara, Ă© que ela proporciona ganho de estabilidade ao sistema, jĂĄ que permite armazenar a energia solar, nem sempre disponĂ­vel, transformar essa energia em hidrogĂȘnio e, posteriormente, fazer a conversĂŁo deste combustĂ­vel em energia elĂ©trica – tudo isso sem provocar nenhum dano ao meio ambiente. A mĂĄquina que transforma a energia solar em hidrogĂȘnio opera a partir da ĂĄgua. No projeto, foram empregadas trĂȘs tecnologias interligadas, que incluem equipamentos especĂ­ficos para geração e armazenamento de energia solar, de hidrogĂȘnio e, por Ășltimo, de armazenamento eletroquĂ­mico em baterias de lĂ­tio, que tambĂ©m ajudam a devolver energia para o sistema. Segundo Jacinto Maia Pimentel, do Departamento de Segurança de Barragens e Tecnologia da Eletrobras Furnas, o hidrogĂȘnio estĂĄ em uso no Brasil hĂĄ muitos anos, a diferença Ă© que a tecnologia empregada ainda hoje na sua produção gera emissĂŁo de CO2 na atmosfera. “A busca Ă© por tecnologias que permitam obter o hidrogĂȘnio com o mĂ­nimo de carbono”, afirmou. Recentemente, a empresa alcançou um marco histĂłrico no Brasil, do ponto de vista de pesquisa e desenvolvimento, de um volume de produção de 1,5 tonelada de hidrogĂȘnio verde, algo atĂ© entĂŁo inĂ©dito no PaĂ­s. O domĂ­nio da tecnologia desta nova planta – o projeto, na fase atual, realiza correçÔes e ajustes dos equipamentos – abre para a Eletrobras Furnas possibilidades de comercialização do hidrogĂȘnio em novos mercados – incluindo os setores farmacĂȘutico, alimentĂ­cio e metalĂșrgico, onde existem perspectivas de negĂłcios em torno de um possĂ­vel fornecimento do combustĂ­vel para fabricação do aço verde. A Eletrobras Furnas prevĂȘ investir R$ 20 milhĂ”es atĂ© 2025 para entender melhor como funciona a cadeia de produção do hidrogĂȘnio verde e, com isso, baratear o processo de obtenção do combustĂ­vel no paĂ­s. Fonte: http://www.finep.gov.br/noticias/todas-noticias/6588-finep-financia-planta-piloto-de-armazenamento-e-producao-de-hidrogenio-verde-destinado-a-suprir-demanda-de-energia-eletrica-no-pais

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AgĂȘncia de NotĂ­cias da Alece lança cartilha especial sobre hidrogĂȘnio verde

A AgĂȘncia de NotĂ­cias da Assembleia Legislativa do Estado do CearĂĄ lança nesta terça-feira (23/05) a cartilha HidrogĂȘnio verde: a energia do futuro. A publicação apresenta uma introdução ao tema do hidrogĂȘnio verde no CearĂĄ, com a contextualização do panorama mundial de mudanças climĂĄticas e busca por fontes alternativas e renovĂĄveis de energia, o que Ă© o hidrogĂȘnio verde e onde ele entra nesse cenĂĄrio, qual seu potencial e o que significam as cores do hidrogĂȘnio.  A cartilha faz parte do especial HidrogĂȘnio Verde, que traz ainda uma sĂ©rie de matĂ©rias sobre o assunto, que serĂŁo publicadas ao longo desta semana. Com conteĂșdos multimĂ­dia e ouvindo autoridades e especialistas na temĂĄtica hidrogĂȘnio verde, a sĂ©rie, composta por trĂȘs reportagens especiais, mostra a importĂąncia de definir uma regulação para o setor, as perspectivas de desenvolvimento econĂŽmico e o potencial do CearĂĄ na produção do H2V e os desafios para garantir a concretização dos investimentos. A primeira reportagem especial ressalta a importĂąncia de uma regulamentação para o setor, com destaque para iniciativas nos parlamentos estadual e federal, alĂ©m da realização do debate “HidrogĂȘnio verde: inovação e energia limpa no Ceará”, que acontece na prĂłxima sexta-feira (26/05), no PlenĂĄrio 13 de Maio. O evento discute as potencialidades do desenvolvimento do hidrogĂȘnio verde (H2V) no Estado, alĂ©m do protagonismo do Nordeste na produção de energias limpas, bem como a importĂąncia dessa inovação para o desenvolvimento econĂŽmico, social e industrial.  A cartilha tem texto de Ana VitĂłria Marques, edição de Lusiana Freire, revisĂŁo de Carmem Ciene. O projeto grĂĄfico e diagramação sĂŁo de Alessandro Muratore e Alice Penaforte Muratore, com Publicidade de Ticiane Morais. Confira abaixo a cartilha HidrogĂȘnio verde: a energia do futuro. Fonte: https://www.al.ce.gov.br/noticias/agencia-de-noticias-da-alece-lanca-cartilha-especial-sobre-hidrogenio-verde

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Fast-Tracking Green Tech: It Takes an Ecosystem

Key to the fight against global warming are the many technologies, old and new, that can help abate the emission of greenhouse gases (GHGs) across every industry. According to our analysis, existing technologies can address about 45% of the 51 gigatons of CO2 equivalent (CO2e) GHGs emitted annually around the world. The remaining 55% must be mitigated in large part through implementation of new green technologies—approaches that range from low-carbon hydrogen and biofuels to carbon capture, utilization, and storage (CCUS). If these technologies are to play an essential role in mitigating GHG emissions and helping countries meet their Paris Agreement goal of limiting global warming to well below 2° Celsius above preindustrial levels and pursue efforts to further limit the temperature increase to 1.5°C, they must achieve mass industrialization two to four times faster than did earlier green technologies such as solar photovoltaic and onshore wind. Two challenges stand in the way of achieving these results. The first is the need to reduce what Bill Gates in his book How to Avoid a Climate Disaster termed the green premium: the added cost of low-carbon technologies compared with technologies based on fossil fuels—synthetic aviation fuels versus traditional petroleum-based jet fuel, for example. Already, countries with favorable green energy costs and subsidy schemes have significantly reduced the green premium, due in large part to the surge in energy prices as the COVID-19 pandemic subsides and the war in Ukraine roils energy markets. Recent favorable policies such as the US’s Inflation Reduction Act and the recently adopted reforms of the EU’s Emissions Trading System are likely to enable other markets to reach green parity sooner than previously expected. This amplifies the importance of shifting the focus to the second challenge: scaling up green technologies for mass industrialization within the limited time that remains. Doing so will require an unprecedented effort to overcome six major hurdles, from developing mass manufacturing processes to fully integrating them into end markets. Besides reducing the threat of climate disaster, succeeding at this endeavor will unlock business opportunities worth up to $25 trillion between now and 2040 for the companies involved. In our view, only by assembling entire ecosystems of complementary organizations—including incumbent industry players, green tech startups, industry associations, educational institutions, and public bodies—can the global community overcome the remaining hurdles and enable critical green technologies to deliver their full potential to mitigate GHGs. The Industrialization Imperative The math is simple: the green technologies now being scaled up around the world—including renewable energy generated by solar and wind, heat optimization and recovery, electrical efficiency, operations optimization, and natural carbon sequestration—have the potential to reduce only about 23 gigatons of CO2e per year—45% of the 51 gigatons of CO2e currently being released into the atmosphere every year. To reach net zero goals, countries must eliminate or offset the remaining 28 gigatons of CO2e per year. This will require changes in both energy consumption and energy production. On the consumption side, this entails reducing demand for the fossil fuels that drive GHG emissions. On the production side, it involves developing and bringing to market eight categories of new green technologies: low-carbon hydrogen and synfuels, bioenergy, carbon removal, CCUS, energy storage, green building technologies, distributed energy, and green factory technologies. Each of these technology categories holds considerable promise for carbon reduction. For example, low-carbon hydrogen, when fully adopted, has the potential to reduce around 25% of the total gap through a range of applications, including heavy road transport, mining equipment, aviation, and steel. (See Exhibit 1.) These applications are at different stages of maturity, but none of them are mature enough to support mass industrialization. Bioenergy and green building technology, for example, have already reached the early adoption stage, while carbon removal and most green factory technologies are still at the prototype stage. (See Exhibit 2.) The path to mass industrialization will be rough, especially for the least mature technologies. If these technologies are to play a meaningful role in reducing GHG emissions by 2030, they must be scaled up to achieve capacity levels far greater than they currently possess. And they must reach those capacity levels and be brought to market within the next three to seven years—a time interval two to four times shorter than the ones previous green technologies required. As an example, consider electrolyzers, which are essential for producing the low-carbon hydrogen needed as an input in refining, fertilizers, iron and steel manufacturing, as a feedstock for the fuel cells and synfuels needed to transform the transport sector, and elsewhere. If this technology is to contribute significantly to meeting the Paris Agreement targets, it must achieve mass industrialization within the next three years—more than four times as fast as the time needed to bring solar power to market. And by 2030 it must expand its hydrogen production capacity to an amount 600 times greater than its current level. (See Exhibit 3.) By comparison, solar power took 19 years to achieve that level of increased capacity, and onshore wind took more than 26 years. Direct air capture (DAC) technology—a method of capturing CO2 directly from the atmosphere and then storing or using it in industrial processes—presents an even greater challenge. DAC has the potential to massively reduce the quantity of GHGs already present in the atmosphere. According to the International Energy Agency, DAC must be ready to capture about 87 megatons of CO2 every year by 2030, and 983 megatons by 2050, to meet global carbon abatement goals. But DAC is still in its infancy, and reaching the projected figures would require scaling deployment over today’s levels by a factor of about 9,000 by 2030. (See Exhibit 4.) Even factoring in the commitments that the largest DAC players have made, the effort would fall short by roughly 70 megatons. So to reach the goal, DAC must be industrialized at five times the pace currently anticipated. What stands in the way of mass production and market acceptance of these new technologies? And how can countries reduce mass industrialization enough to slow the rate of global warming? The

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O desenvolvimento da cadeia produtiva do hidrogĂȘnio e as oportunidades para o mercado de trabalho no Brasil

Nivalde de Castro – Professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro e Coordenador do Grupo de Estudos do Setor ElĂ©trico (GESEL).Luiza Masseno Leal – Pesquisadora do GESEL e da Instituição de CiĂȘncia, Tecnologia e Inovação Rede de Estudos do Setor ElĂ©trico (ICT RESEL).Bruno Elizeu – Pesquisador JĂșnior do GESEL. Os impactos negativos das mudanças climĂĄticas no mundo se tornam cada vez mais agressivos, determinando de forma crescente perdas materiais, danos ambientais e sociais. Neste contexto, o processo de transição energĂ©tica ganha relevĂąncia na pauta de discussĂ”es internacionais e representa oportunidades Ă  construção de novas cadeias produtivas e Ă  obtenção de benefĂ­cios econĂŽmicos. A partir deste novo paradigma energĂ©tico renovĂĄvel, uma das preocupaçÔes de paĂ­ses em desenvolvimento, como o Brasil, se refere ao aproveitamento das oportunidades para ampliação das oportunidades de emprego e de trabalho e geração de renda. Segundo o relatĂłrio “Renewable Energy and Jobs 2022”, da AgĂȘncia Internacional de Energia RenovĂĄvel (IRENA, na sigla em inglĂȘs), o emprego mundial em energia renovĂĄvel cresceu 12 milhĂ”es, em 2021 em relação ao ano anterior. No computo total, segundo o mesmo estudo, a Ásia detĂ©m quase dois terços de todos os empregos, sendo que a China, sozinha, responde por 42% do total global. Em seguida, a UniĂŁo Europeia e o Brasil possuem uma participação de 10% cada, enquanto os Estados Unidos e a Índia detĂȘm, respectivamente, 7% cada. AlĂ©m disso, as perspectivas do relatĂłrio indicam que, atĂ© 2030, em um cenĂĄrio ambicioso de transição energĂ©tica com investimentos antecipados, o nĂșmero de empregos no setor de energia renovĂĄvel pode aumentar para 139 milhĂ”es, incluindo mais de 74 milhĂ”es em eficiĂȘncia energĂ©tica, veĂ­culos elĂ©tricos, sistemas de energia/flexibilidade e hidrogĂȘnio (H2). No entanto, o grande desafio Ă© que a transição para fontes de energia renovĂĄvel requer a qualificação e requalificação da mĂŁo-de-obra para que os trabalhadores possam se adaptar Ă s mudanças das cadeias produtivas, incluindo o setor de H2. Diante disso, o presente artigo tem como objetivo analisar o panorama geral dos principais eixos e açÔes para a promoção do desenvolvimento do mercado de trabalho para a economia do H2 verde no Brasil. Um ponto de partida estratĂ©gico, Ă© que o Brasil possui vantagens competitivas para o desenvolvimento das cadeias produtivas de hidrogĂȘnio verde (H2V) e, por isso, se encontra em uma posição privilegiada para aproveitar as oportunidades de crescimento que surgem no mercado de trabalho para esta indĂșstria nascente. De acordo com o relatĂłrio “HidrogĂȘnio Verde: Oportunidades para o Brasil”, elaborado pela Fundação Heinrich Böll Brasil, algumas das oportunidades de trabalho na cadeia produtiva do H2 no paĂ­s estĂŁo relacionadas Ă  criação de projetos para a produção de H2V. Esses projetos envolvem construção, produção e operação de plantas geradoras de energia elĂ©trica renovĂĄvel, bem como a produção, distribuição e comercialização de H2V. O relatĂłrio tambĂ©m aponta que a cadeia produtiva do H2V pode criar empregos em vĂĄrias regiĂ”es do paĂ­s, contribuindo para a descentralização econĂŽmica e redução das desigualdades regionais. Em outro estudo relevante, “Mercado de HidrogĂȘnio Verde e Power-to-X: Demanda por CapacitaçÔes Profissionais”, elaborado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), ressalta-se que o Brasil possui um enorme potencial para se destacar como um dos principais produtores e exportadores de H2V do mundo. Para atuar nesse mercado global, todavia, Ă© fundamental que o conjunto de profissionais desta indĂșstria nascente, possuam conhecimentos amplos sobre a estrutura geral do setor energĂ©tico, seu mercado e arcabouço regulatĂłrio, as ferramentas computacionais e a capacidade analĂ­tica de dados. Ademais, Ă© essencial que os profissionais adquiriram habilidades e competĂȘncias especĂ­ficas, tais como conhecimentos em tecnologias de eletrĂłlise e combustĂŁo de H2, segurança em operaçÔes e gerenciamento de projetos de infraestrutura de H2. A questĂŁo central Ă© a urgĂȘncia no processo de qualificação de novos profissionais na ĂĄrea, de forma a possibilitar o planejamento geral para o atendimento da demanda das empresas deste novo e promissor mercado. Assim, a capacitação de recursos humanos Ă© uma parte fundamental e estratĂ©gica para o desenvolvimento do mercado de H2V, especialmente para o Brasil que tem condiçÔes de liderar esta indĂșstria nascente, precisando assim tornar-se protagonista no processo de qualificação. As polĂ­ticas pĂșblicas em desenvolvimento no Brasil, firmadas no Plano Nacional de Energia 2050 (PNE 2050), Plano Decenal de ExpansĂŁo de Energia (PDE 2032) e o Plano Nacional de HidrogĂȘnio (PNH2) objetivam fomentar o uso do H2 como vetor energĂ©tico, com o intuito de aumentar a competitividade do paĂ­s no mercado nacional e global de bens e serviços. Neste sentido, o PNE 2050, por exemplo, reconhece a ampliação da matriz energĂ©tica do paĂ­s com fontes renovĂĄveis como uma oportunidade para o desenvolvimento tecnolĂłgico e econĂŽmico, incluindo a produção de H2V, recurso energĂ©tico que irĂĄ gradativamente substituir o petrĂłleo com principal commodity energĂ©tica mundial. O PNH2, por sua vez, inclui açÔes para o desenvolvimento da capacitação em todas as etapas da cadeia produtiva do H2, desde sua produção atĂ© seu uso final, por meio da criação de programas de formação tĂ©cnica e profissional em parceria com instituiçÔes de ensino. AlĂ©m disso, o plano prevĂȘ o estĂ­mulo Ă  pesquisa, ao desenvolvimento de novas tecnologias e Ă  promoção de investimentos em infraestrutura, com o objetivo de aumentar a eficiĂȘncia e a competitividade do setor de H2V no paĂ­s. No setor dos transportes, o Programa Rota 2030 incentiva a pesquisa e o desenvolvimento de tecnologias mais eficientes e menos poluentes, incluindo o uso de H2 de baixo carbono como combustĂ­vel para veĂ­culos de carga. Deste modo, a capacitação emerge como um meio relevante para impulsionar a inserção do Brasil no novo e promissor mercado energĂ©tico do H2V. As açÔes na ĂĄrea sĂŁo amplas e incluem a capacitação tĂ©cnica e profissional, a criação de disciplinas e unidades curriculares, a produção de patentes, livros e publicaçÔes cientĂ­ficas, alĂ©m de capacitação no setor pĂșblico e a promoção de intercĂąmbio entre o setor pĂșblico, o setor privado e a Academia no Ăąmbito nacional e internacional. Nestes termos, e a tĂ­tulo de conclusĂŁo, a transição para uma economia mundial baseada em H2 de baixo carbono, em especial para o H2V, Ă© uma

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Investimentos em hidrogĂȘnio verde devem movimentar US$ 12 trilhĂ”es

Pesquisa aponta que demanda por combustĂ­vel de baixo carbono em 2050 deverĂĄ ser atĂ© 5 vezes maior do que a produção atual O hidrogĂȘnio verde estĂĄ se tornando uma oportunidade de alta lucratividade para investimentos focados no desenvolvimento sustentĂĄvel, aponta um novo estudo do Boston Consulting Group (BCG). Batizado de Building the Green Hydrogen Economy, o estudo indica que diante de um cenĂĄrio em que governos renovam a sua infraestrutura para garantir a neutralidade de carbono, os investimentos em produção e transporte do insumo devem chegar atĂ© US 12 trilhĂ”es entre 2025 e 2050.  O diretor executivo e sĂłcio do BCG, Arthur Ramos, pontua que as metas mundiais de descarbonização estĂŁo impulsionando o setor do hidrogĂȘnio verde:  “O hidrogĂȘnio verde sempre foi uma alternativa considerada essencial para atacar segmentos de difĂ­cil abatimento da pegada de carbono, como transportes e uso industrial. Agora, diante das metas mundiais de descarbonização, vemos um novo impulso Ă  essa indĂșstria, com paĂ­ses estabelecendo estratĂ©gias nacionais para investimento nesse segmento. Entendemos que estes incentivos acelerarĂŁo a curva de experiĂȘncia e ganhos de escala, viabilizando oferta em uma ĂĄrea de altas expectativas para a redução de emissĂ”es futuras”.  De acordo com o estudo do BCG, em 2021 houve uma demanda global por hidrogĂȘnio de cerca de 94 milhĂ”es de toneladas. A maior parte desta demanda foi produzida atravĂ©s de fontes fĂłsseis, geralmente gĂĄs natural.  PorĂ©m, no cenĂĄrio de 2050, a demanda pelo combustĂ­vel de baixo carbono chegarĂĄ entre 350 e 530 milhĂ”es de toneladas por ano. Para Arthur, hĂĄ uma urgĂȘncia em investir em infraestrutura para suprir esta demanda de forma sustentĂĄvel:  “A partir dessa perspectiva, entendemos que os principais investimentos, em adição ao suprimento de energia renovĂĄvel, devem ser voltados Ă  produção e transporte do hidrogĂȘnio verde. HĂĄ senso de urgĂȘncia. Se quisermos atingir as metas do Acordo de Paris, teremos de investir atĂ© 2030 algo em torno de US$ 300 a US$ 700 bilhĂ”es em infraestrutura”.  Brasil pode liderar produção de hidrogĂȘnio verde O Brasil Ă© um dos paĂ­ses no mundo que estĂĄ mais bem preparado para liderar o mercado de hidrogĂȘnio verde. Isso porque atualmente 85% da matriz energĂ©tica no paĂ­s Ă© de fonte renovĂĄvel. AlĂ©m de contar com fatores de elevada competitividade para a produção de energia solar e eĂłlica.  Ainda, o Brasil tem um custo competitivo de produção, transporte atrativo para mercado de exportação e potencial para operar em larga escala. Projetos em diversos estados jĂĄ tĂȘm recebido investimentos internacionais para iniciativas de H2 verde, com foco no atendimento ao mercado externo e interno.  PorĂ©m, o sĂłcio do BCG dedicado a novas fronteiras em energia renovĂĄvel, Ricardo Pierozzi, chama a atenção para a necessidade de uma atitude imediata:  “O Brasil pode se destacar no mercado de hidrogĂȘnio verde e almejar um protagonismo em mercados externos, produzindo cerca de 15 milhĂ”es de toneladas de H2v e suprindo as necessidades da Europa e Ásia. Mas, para isso, governos e empresas precisam se mover rapidamente”.  Fonte: https://www.portalsolar.com.br/noticias/mercado/internacional/investimentos-em-hidrogenio-verde-devem-movimentar-us-12-trilhoes

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Petrobras e China Energy formam grupo de trabalho para projetos de energia renovĂĄvel

A Petrobras disse nesta quinta-feira (4) que irĂĄ criar um grupo de trabalho com a China Energy International para analisar oportunidades de negĂłcios conjuntas, com foco em geração de energia renovĂĄvel e hidrogĂȘnio “verde”. Segundo comunicado da estatal, a proposta das empresas Ă© desenvolver oportunidades de negĂłcios em parceria para o segundo semestre de 2023. Para a Petrobras, a parceria reforça a diretriz da nova gestĂŁo da estatal brasileira de ampliar investimentos no segmento de energias renovĂĄveis, “buscando uma transição energĂ©tica justa”. “Queremos nos firmar como a maior empresa de energia integrada do Brasil. Temos preços competitivos, bons parceiros, grandes projetos e estamos olhando novas oportunidades de negĂłcios”, disse em nota o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, que se reuniu com o presidente da estatal chinesa, Lyu Zexiang, em BrasĂ­lia. No encontro, Lyu Zexiang informou que a China Energy International tem um orçamento de US$ 20 bilhĂ”es para investimentos fora da China, sendo que importante parte deste montante poderĂĄ ser destinada ao Brasil, disse a Petrobras. A China Energy tem buscado explorar ĂĄreas como armazenamento de energia e tem projetos e estudos com hidrogĂȘnio e amĂŽnia verdes. A chinesa opera tambĂ©m na ĂĄrea de saneamento bĂĄsico e dessalinização em alguns paĂ­ses. O grupo de trabalho entre as empresas serĂĄ organizado pelo diretor de Transição EnergĂ©tica e Sustentabilidade da Petrobras, MaurĂ­cio Tolmasquim. A composição do grupo serĂĄ definida nas prĂłximas semanas. Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/economia/petrobras-e-china-energy-formam-grupo-de-trabalho-para-projetos-de-energia-renovavel/

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HUB do HidrogĂȘnio Verde: CearĂĄ se torna um dos principais destinos para empresas investirem

O Nordeste do Brasil tem se destacado como uma das regiĂ”es mais promissoras para a energia solar no PaĂ­s, com grande potencial de geração de energia limpa e renovĂĄvel Tendo como marco o primeiro estado a produzir a primeira molĂ©cula de HidrogĂȘnio Verde (H2V), o CearĂĄ segue ampliando os horizontes quando se fala de energia limpa. A exemplo disso sĂŁo os mais de 50 expositores de energia solar, hĂ­brida e eĂłlica presentes no Congresso Intersolar Summit Nordeste que acontece atĂ© esta quarta-feira 19. Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), hĂĄ uma tendĂȘncia mundial de acelerado crescimento da energia solar. Em 2023, o Brasil alcançou um novo recorde, atingindo 26 gigawatts (GW) de potĂȘncia instalada proveniente da fonte solar fotovoltaica, que inclui tanto usinas de grande porte como sistemas de geração prĂłpria de energia elĂ©trica em telhados, fachadas e pequenos terrenos. O Nordeste do Brasil tem se destacado como uma das regiĂ”es mais promissoras para a energia solar no PaĂ­s, com grande potencial de geração de energia limpa e renovĂĄvel. O Plano Fortaleza 2040, por exemplo, coordenado pelo Instituto de Planejamento de Fortaleza (Iplanfor), aponta que Fortaleza Ă© a 5ÂȘ cidade do Brasil em nĂșmero de sistemas em Geração DistribuĂ­da (GD) de energia, sendo uma das pioneiras no Brasil a utilizar fontes renovĂĄveis para atender equipamentos e prĂ©dios pĂșblicos. Para o diretor comercial da BYD Brasil, Marcelo Taborda, a regiĂŁo Nordeste Ă© um grande potencial de ser sede da energia limpa de todo o paĂ­s. “O primeiro projeto que nĂłs montamos no paĂ­s, de usina fotovotaica, com mais de 320 mil placas solares instaladas foi no Nordeste, no Rio Grande do Norte. JĂĄ a fĂĄbrica de veĂ­culos se instalou na Bahia. Futuramente, pretendemos investir aqui no CearĂĄ, que Ă© um estado, assim como todos os outros da regiĂŁo, abençoado com sol e vento. NĂŁo existe melhor geração de energia limpa do que no Nordeste, os melhores Ă­ndices estĂŁo aqui”, enfatiza Marcelo. A BYD Ă© uma das maiores empresa de energia limpa do mundo, com quase 650 mil funcionĂĄrios sendo mais de 50 mil engenheiros e pesquisadores. É uma empresa focada em tecnologia considerada a maior fabricante de veĂ­culos elĂ©tricos e baterias de lĂ­tio do mundo. “Em relação aos veĂ­culso elĂ©tricos, atualmente a BYD possui veĂ­culos na faixa de R$ 260 mil e vamos reduzir esses valores com a fabricação nacional, uma vez que nĂŁo teremos mais o imposto de importação tĂŁo alto. Com isso, obviamente, haverĂĄ uma popularização dos veĂ­culos elĂ©tricos e hĂ­bridos”, comemora o gestor. Para o diretor geral da TBEA, AntĂŽnio Salgueiro, o CearĂĄ Ă© promissor no incentivo de energia fazendo com que se nutra incentivo nas grandes empresas da ĂĄrea. “O estado do CearĂĄ Ă© promissor porque jĂĄ possui uma visĂŁo interessante da energia solar, inclusive dando os benefĂ­cios interessantes, como a isenção do ICMS, para produtos que nĂŁo sĂŁo fabricados dentro do estado, garantindo que os investimentos aconteçam com mais facilidade. Com esse incentivo, mante-se o ritmo positivo gerando emprego e renda para dentro do CearĂĄ e, efetivamente, com a geração de energia mais localizada, o custo da cadeia na totalidade fica melhor. Hoje eu enxergo o CearĂĄ como um dos estados mais interessados em promover a energia solar desde o tempo da introdução da energia eĂłlica em territĂłrio cearense”, revela AntĂŽnio. Com um parque industrial que compreende 14 unidades de fabricação equipadas com tecnologia de ponta, distribuĂ­dos estrategicamente na China e Índia, e 3 unidades de pesquisa e desenvolvimento, a empresa desenvolveu um setor de negĂłcios especializada em tecnologias fotovoltaicas, produzindo desde matĂ©ria-prima para mĂłdulos fotovoltaicos atĂ© soluçÔes Turn-Key de alta tecnologia. PRODUÇÃO DE AÇO EM ALTA NO NORDESTE A ArcelorMittal Brasil, maior produtora de aço do Brasil e lĂ­der no mercado global, anunciou que irĂĄ se unir Ă  empresa de energia renovĂĄvel Casa dos Ventos para desenvolver um projeto de energia eĂłlica de 553,5MW na Bahia. Com um investimento total de R$ 4,2 bilhĂ”es, o objetivo do projeto Ă© assegurar e descarbonizar parte considerĂĄvel das necessidades futuras de eletricidade das operaçÔes da empresa no Brasil. Em dezembro Ășltimo, as duas empresas assinaram um prĂ©-contrato com o Complexo do PecĂ©m (CIPP S/A), no CearĂĄ, para a instalação de unidade fabril de produção de hidrogĂȘnio e amĂŽnia verde com sua primeira fase prevista para iniciar operação em 2026 no CearĂĄ. O projeto, que jĂĄ vem sendo trabalhado desde 2021, estĂĄ na fase de licenciamento ambiental e projeto bĂĄsico para iniciar sua implantação, que serĂĄ dividida em etapas. Quando em plena capacidade operativa, o empreendimento terĂĄ capacidade de atĂ© 2.4 GW de eletrĂłlise, produzindo mais de mil toneladas de hidrogĂȘnio por dia, possibilitando a entrega 2,2 milhĂ”es de toneladas de amĂŽnia verde por ano. As empresas Comerc EficiĂȘncia e Casa dos Ventos jĂĄ haviam firmado um Memorando de Entendimento (MOU) com o Governo do CearĂĄ e outro com o prĂłprio Complexo do PecĂ©m (CIPP S/A) para assegurar sua participação no projeto do Hub de H2V do CearĂĄ. De acordo com a ArcelorMittal Brasil, a previsĂŁo Ă© que a usina atenda 38% das necessidades totais de eletricidade da empresa no Brasil em 2030. A empresa terĂĄ 55% de participação na joint venture, com a Casa dos Ventos detendo os 45% restantes. A transação foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa EconĂŽmica (Cade) em 12 de abril e serĂĄ concluĂ­da nos prĂłximos 15 dias. Fonte: https://www.opiniaoce.com.br/hub-do-hidrogenio-verde-ceara-se-torna-um-dos-principais-destinos-para-empresas-investirem/

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HIDROGÊNIO VERDE: pesquisa aumenta em 50% a eficiĂȘncia do combustĂ­vel

Uma equipe de pesquisadores conseguiu otimizar o processo de produção do hidrogĂȘnio verde (H2V). O avanço levou a um aumento de 50% da eficiĂȘncia do combustĂ­vel. O grupo faz parte do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) da Universidade Federal do ABC (UFABC) e do Centro Internacional de Pesquisas em Energia RenovĂĄvel, na China. O professor e especialista em engenharia quĂ­mica JosĂ© JoaquĂ­n Linares explica a diferença do processo de produção do hidrogĂȘnio verde. “Primeiro, vocĂȘ precisa produzir o hidrogĂȘnio atravĂ©s da eletrĂłlise da ĂĄgua, que Ă© um processo que demanda energia. Essa energia vai ser fornecida por uma fonte renovĂĄvel. EntĂŁo, resumindo, o hidrogĂȘnio verde seria a somatĂłria desses dois elementos: hidrogĂȘnio eletrĂŽnico mais fontes renovĂĄveis”, explica. JĂĄ existem diversas tecnologias para a obtenção do combustĂ­vel limpo. No entanto, a produção do H2V ainda nĂŁo Ă© competitiva. Um dos principais desafios para tornĂĄ-la viĂĄvel em nĂ­vel comercial Ă© encontrar um material que atue de forma eficiente no processo de eletrĂłlise da ĂĄgua.  Foi justamente nesse sentido que os pesquisadores obtiveram sucesso. O grupo desenvolveu uma estratĂ©gia para otimizar um dos materiais mais empregados no processo, a hematita, um Ăłxido de ferro muito abundante na Terra. O material otimizado gerou uma corrente elĂ©trica 6,7 vezes maior do que a da hematita convencional. Segundo o especialista em engenharia quĂ­mica, atualmente a contribuição do hidrogĂȘnio na matriz energĂ©tica mundial ainda Ă© pequena. “Praticamente todo o hidrogĂȘnio produzido Ă© utilizado com finalidades quĂ­micas em processos industriais, como o refino de petrĂłleo, na produção de fertilizantes, em siderĂșrgicas e na indĂșstria quĂ­mica”, aponta. Mas as projeçÔes da AgĂȘncia Internacional de Energia RenovĂĄvel (Irena) apontam que o setor irĂĄ produzir 409 milhĂ”es de toneladas por ano em 2050, o que responderĂĄ, nos cĂĄlculos da entidade, por 12% da demanda global de energia. O Brasil estĂĄ empenhando esforços para entrar no mapa global de produção de H2V. Na Ășltima semana (12), foi instalada a comissĂŁo especial para debater as polĂ­ticas pĂșblicas sobre hidrogĂȘnio verde. Durante dois anos o grupo deverĂĄ debater e avaliar polĂ­ticas pĂșblicas sobre a tecnologia de geração de energia limpa. O grupo, formado por seis senadores, serĂĄ presidido por Cid Gomes (PDT-CE) e terĂĄ como relator Otto Alencar (PSD-BA). Durante a instalação da comissĂŁo, o senador Cid Gomes ressaltou a necessidade da criação de um marco legal sobre a tecnologia para trazer segurança para potenciais investidores. “O modelo de negĂłcio e resultados motivam a manutenção de um debate no Congresso Nacional que relacione o modo de desenvolvimento do Brasil com as preocupaçÔes globais, nĂŁo apenas quanto ao acesso a fontes de energia, como tambĂ©m com relação Ă s mudanças climĂĄticas e seus impactos nocivos para o equilĂ­brio ambiental do planeta”, disse. Para a diretora do projeto HidrogĂȘnio Verde no Brasil (H2Brasil), que integra a Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento SustentĂĄvel, Monica Saraiva, a tecnologia pode gerar muitos empregos para o paĂ­s. “O Brasil tem um papel muito importante, inclusive a nĂ­vel global, na produção, no uso local e na exportação do hidrogĂȘnio verde e ele pode, sim, se tornar um ator ativo, inclusive agregando valor no setor global do hidrogĂȘnio. É uma cadeia que envolve fabricantes de componentes, prestadores de serviços de todos os setores da economia, empresas pequenas, mĂ©dias e grandes. EntĂŁo, o potencial de geração de empregos desse setor Ă© fantĂĄstico”, afirma. A comissĂŁo foi criada em março deste ano pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), com o objetivo de incentivar o uso de hidrogĂȘnio verde como fonte de energia no paĂ­s. “É preciso avaliar polĂ­ticas pĂșblicas e priorizar as propostas em tramitação no Congresso Nacional sobre o tema”, defende. Fonte: Brasil 61

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Como o Brasil se prepara para dominar o mercado de hidrogĂȘnio verde

O mercado global de hidrogĂȘnio verde deve crescer quase 40% ao ano na prĂłxima dĂ©cada, chegando a US$ 60,56 bilhĂ”es em 2030 – quase 20 vezes mais que os US$ 3,2 bilhĂ”es de hoje –, estima a consultoria americana Grand View Research. Trata-se de uma notĂ­cia boa para o mundo todo, uma vez que o hidrogĂȘnio verde Ă© produzido a partir de fontes renovĂĄveis, como a energia solar e a eĂłlica, que nĂŁo emitem carbono. E melhor ainda para o Brasil, que tem tudo para se transformar no maior exportador dessa versĂŁo sustentĂĄvel de gĂĄs combustĂ­vel, segundo outra consultoria, a alemĂŁ Roland Berger, que prevĂȘ um potencial de faturamento anual de R$ 150 bilhĂ”es para os produtores instalados no paĂ­s em 2050 – dois terços dessa receita viriam da exportação. Nordeste Ă  frente A regiĂŁo concentra os principais investimentos em plantas de hidrogĂȘnio verde CearĂĄO estado jĂĄ atraiu quatro projetos para a produção de hidrogĂȘnio verde, todos eles sendo tocados na regiĂŁo portuĂĄria de PecĂ©m, em SĂŁo Gonçalo do Amarante. Um deles Ă© da australiana Enegix Energy, que estĂĄ investindo US$ 5,4 bilhĂ”es para produzir 600 mil toneladas por ano. Outro projeto gigante em PecĂ©m, da tambĂ©m australiana Fortescue Future Industries, estĂĄ orçado em US$ 6 bilhĂ”es. Com capacidade para produzir 296 mil toneladas de hidrogĂȘnio verde por ano, a fĂĄbrica que a francesa Qair Brasil estĂĄ montando no estado vai custar US$ 6,95 bilhĂ”es. O grupo nacional EDP Brasil produz hidrogĂȘnio verde no estado desde janeiro. Com capacidade para produzir 250 Nm3/h do gĂĄs, a planta custou R$ 42 milhĂ”es. BahiaÉ onde fica a planta da brasileira Unigel, que custou US$ 120 milhĂ”es e deverĂĄ entrar em operação atĂ© o fim do ano. Inicialmente, vai produzir 10 mil toneladas por ano. PernambucoA planta da White Martins foi a primeira a produzir hidrogĂȘnio verde no paĂ­s. A unidade tem capacidade para gerar atĂ© 156 toneladas do gĂĄs a cada ano. A Qair Brasil tambĂ©m anunciou planos de produzir no estado. Rio Grande do SulA Neoenergia firmou parceria com o governo gaĂșcho para dar inĂ­cio Ă  produção de energia eĂłlica offshore e o desenvolvimento de hidrogĂȘnio verde. Nenhum outro detalhe foi divulgado. Rio de JaneiroA planta piloto da Shell Brasil, que deverĂĄ ficar pronta em 2025, estĂĄ sendo construĂ­da no Porto do Açu, em SĂŁo JoĂŁo da Barra. A capacidade produtiva nĂŁo foi revelada, nem o valor investido. Fonte: https://epocanegocios.globo.com/um-so-planeta/noticia/2023/04/como-o-brasil-se-prepara-para-dominar-o-mercado-de-hidrogenio-verde.ghtml

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ComissĂŁo do hidrogĂȘnio verde aprova plano de trabalho

Fonte: AgĂȘncia Senado A ComissĂŁo Especial sobre HidrogĂȘnio Verde no Brasil aprovou seu plano de trabalho, apresentado na quarta-feira (19) pelo presidente, senador Cid Gomes (PDT-CE). O colegiado farĂĄ audiĂȘncias e visitas externas para avaliar polĂ­ticas pĂșblicas sobre esse recurso natural de energia limpa.  Fonte: AgĂȘncia Senado

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SĂŁo Paulo Expo

Endereço: Rodovia dos Imigrantes, 1,5 km – Vila Água Funda, SĂŁo Paulo – SP, 04329-900

Believing in the successful expansion of the hydrogen economy, we have created a permanent international forum for the discussion of issues related to the transition from fossil energy to renewable energy, where we will bring together business, political and scientific decision makers along the entire value chain of the sector to present new technologies.  

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