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Toyota Hilux movida a hidrogênio terá quase 600 km de autonomia

Desenvolvido desde o início de 2022, o projeto que tornará a picape Hilux um veículo movido totalmente a hidrogênio está cada vez mais avançado. Desenvolvida pela subsidiária da Toyota no Reino Unido em parceria com o governo local, a caminhonete servirá de alternativa aos carros elétricos tradicionais para uso em regiões remotas do país, onde o carregamento de EVs é impraticável. Entre as vantagens, destaque para a autonomia de mais de 580 km – considerada ideal para as aplicações remotas pensadas desde o início do projeto. Ao todo, mais de 70 milhões de libras esterlinas já foram investidos (algo em torno de R$ 437 milhões numa conversão direta). Os trabalhos estão sendo tocados na fábrica da Toyota em Burnaston, Derby, região leste da Inglaterra. Toyota Hilux FCEV – Hidrogênio Segundo a Toyota, o componentes usados na Hilux FCEV são segunda geração e compartilhados com o sedã Mirai (modelo pioneiro da marca no uso do hidrogênio e comercializado atualmente me diversos países). A empresa explica que a bateria é utilizada para armazenar a eletricidade produzida pela célula de combustível e está posicionada sob a caçamba, de modo a não comprometer o espaço interno do veículo. “A equipe do projeto realizou um trabalho incrível em um espaço de tempo muito curto, desde a criação da área de construção do protótipo até a conclusão do primeiro veículo. O financiamento do governo do Reino Unido permitiu-nos melhorar as competências das nossas equipes para trabalhar em tecnologias relacionadas com o hidrogênio – algo que esperamos desenvolver no futuro”, disse o diretor administrativo da Toyota do Reino Unido, Richard Kenworthy. Paralelamente, a Toyota continua investindo no desenvolvimento de modelos híbridos e híbridos plug-in, bem como veículos puramente elétricos. Os estudos fazem parte do movimento da Toyota em direção à neutralidade de carbono nos próximos anos. Além da Hilux, a marca também testa o uso do hidrogênio como combustível no Corolla Cross.

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MME apresenta Projeto de Lei do Hidrogênio ao Comitê Gestor do PNH2

O Projeto de Lei (PL) do Hidrogênio foi apresentado, nesta terça-feira (29/08), pelo Ministério de Minas e Energia (MME) ao Comitê Gestor do Programa Nacional do Hidrogênio (Coges PNH2). A expectativa é que o texto esteja pronto em um mês para ser enviado ao Congresso Nacional. Para o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, o hidrogênio de baixa emissão de carbono é uma nova agenda de desenvolvimento econômico, social e ambiental do país. “Estamos falando de maior segurança energética, novas oportunidades e empregos, descarbonização da indústria e dos transportes, que ajudarão a criar um mercado internacional desse vetor da ordem de bilhões de dólares. O Programa Nacional do Hidrogênio também é um marco fundamental na estratégia do Brasil para liderar a transição energética no mundo”, afirmou o ministro. Esta é a primeira reunião de discussão da minuta do projeto de lei. A ideia do comitê é seguir a discussão dessa versão inicial do PL durante as reuniões semanais para elaboração do documento. “Durante o mês de setembro, pretendemos fechar o texto e esperamos que tenha um consenso no âmbito governamental”, destacou o secretário substituto da Secretaria Nacional de Transição Energética e Planejamento (SNTEP) do MME, Leandro Albuquerque. A definição de um marco legal regulatório para o setor é uma das três ações prioritárias dentro do Plano Trienal 2023-2025 do PNH2, lançado na semana passada. No documento, existem 65 ações propostas, dentre elas, 32 já estão em execução. Durante a reunião, foram destacados o que pode conter no texto do PL do Hidrogênio, como a definição do que é considerado hidrogênio de baixa emissão de carbono, a instituição formal de certificação do hidrogênio no Brasil, diretrizes estratégicas, incluindo o alinhamento com o compromisso internacional do Brasil, como por exemplo o Acordo de Paris. “Além disso, temos o foco principal do hidrogênio como vetor de transição energética. Estamos falando de usar o hidrogênio para descarbonizar a economia, estabelecer competências para órgãos reguladores, quem vai regular o hidrogênio no país”, explicou Leandro.O Comitê Gestor do Programa Nacional do Hidrogênio, coordenado pelo MME, é composto por 11 ministérios, agências reguladoras de energia elétrica (ANEEL) e de petróleo, gás e biocombustíveis (ANP), e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Além disso, o colegiado conta com o suporte de cinco Câmaras Temáticas para discussão técnica de temas específicos. PNH2 O Programa Nacional do Hidrogênio (PNH2) é mais uma das peças do MME para compor um portfólio de ações, programas e iniciativas de uma Política Nacional de Transição Energética. A construção do Plano de Trabalho do PNH2 teve a contribuição de mais de 40 instituições governamentais e mais de 650 contribuições registradas por meio da Consulta Pública nº 147/2022. Além disso, mais de 20 instituições do setor privado acompanharam as reuniões das câmaras temáticas.

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Privatizada, Copel cria fundo de transição energética.

A Copel lança nesta terça-feira seu primeiro fundo de venture capital corporativo, ou CVC. A recém-privatizada empresa de energia vai desembolsar R$ 150 milhões para investir em startups que apresentem soluções ligadas à transição energética. A gestora do fundo será a Vox Capital. Batizado de Copel Ventures I, o fundo irá incorporar análise de impacto e deve contar com 15 startups em seu portfólio. O plano é fazer aportes em rodada seed ou série A, entre R$ 2 milhões e R$ 10 milhões por empresa. A expectativa é que o portfólio esteja completo em três a cinco anos, mas os primeiros investimentos estão planejados ainda para 2023. “Temos dez empresas no pipeline do Copel Ventures I. Pelo menos quatro estão em estágio avançado [de negociação], com soluções nas áreas de mobilidade e eficiência energética”, diz Cássio Santana, diretor de desenvolvimento de negócios na Copel (à direita na foto). A empresa já havia anunciado no início do ano a criação do fundo, mas só depois definiu o gestor externo.  “O ganho dessa parceria é que nós, da Vox, trazemos o olhar de venture capital e de impacto, enquanto a Copel entende dos problemas específicos do setor elétrico”, afirma Rafael Campos, sócio da gestora de impacto (à esquerda). Além da operação do dia-a-dia do fundo e das análises financeiras, que incluem elaboração de modelos e o valuation das startups, a gestora vai avaliar o impacto social e climático dos produtos e serviços das startups.  Este é o terceiro CVC administrado pela Vox. A gestora também é responsável por um na área de saúde, do Hospital Albert Einstein, e outro voltado a finanças, com o Banco do Brasil. As verticais de impacto A Copel já tinha realizado duas edições de seu programa de inovação aberta, também chamado Volt, com o objetivo de se aproximar do universo das startups. No Volt, as empresas recebem mentorias e investimentos iniciais.  A Copel lança nesta terça-feira seu primeiro fundo de venture capital corporativo, ou CVC. A recém-privatizada empresa de energia vai desembolsar R$ 150 milhões para investir em startups que apresentem soluções ligadas à transição energética. A gestora do fundo será a Vox Capital. Batizado de Copel Ventures I, o fundo irá incorporar análise de impacto e deve contar com 15 startups em seu portfólio. O plano é fazer aportes em rodada seed ou série A, entre R$ 2 milhões e R$ 10 milhões por empresa. A expectativa é que o portfólio esteja completo em três a cinco anos, mas os primeiros investimentos estão planejados ainda para 2023. “Temos dez empresas no pipeline do Copel Ventures I. Pelo menos quatro estão em estágio avançado [de negociação], com soluções nas áreas de mobilidade e eficiência energética”, diz Cássio Santana, diretor de desenvolvimento de negócios na Copel (à direita na foto). PUBLICIDADE A empresa já havia anunciado no início do ano a criação do fundo, mas só depois definiu o gestor externo.  “O ganho dessa parceria é que nós, da Vox, trazemos o olhar de venture capital e de impacto, enquanto a Copel entende dos problemas específicos do setor elétrico”, afirma Rafael Campos, sócio da gestora de impacto (à esquerda). Além da operação do dia-a-dia do fundo e das análises financeiras, que incluem elaboração de modelos e o valuation das startups, a gestora vai avaliar o impacto social e climático dos produtos e serviços das startups.  Este é o terceiro CVC administrado pela Vox. A gestora também é responsável por um na área de saúde, do Hospital Albert Einstein, e outro voltado a finanças, com o Banco do Brasil. As verticais de impacto A Copel já tinha realizado duas edições de seu programa de inovação aberta, também chamado Volt, com o objetivo de se aproximar do universo das startups. No Volt, as empresas recebem mentorias e investimentos iniciais.  A ideia de lançar um fundo próprio surgiu porque a companhia percebeu que fazia falta um veículo de investimentos específico para startups no setor elétrico e num estágio um pouco mais avançado de desenvolvimento, afirma Santana.  Quatro das cinco empresas em conversas adiantadas para receber recursos do CVC participaram da primeira rodada do Volt. São elas as brasileiras Move, Cubi e Nex Energy, a indiana Prescinto e a portuguesa Watt.is. A Move tem um software para fazer a gestão de recargas de veículos elétricos e é um exemplo de solução para cidades inteligentes, uma das verticais prioritárias do fundo. Já a Cubi, que usa gestão de dados para sugerir como empresas podem gastar menos energia, e a Watt.is, que analisa dados de consumidores com o mesmo propósito, estão na frente de eficiência energética.  A NEX Energy permite que empresas aluguem um serviço de geração fotovoltaica da Copel e a  Prescinto usa dados para indicar como geradores de energia renovável podem aumentar sua eficiência. Como as frentes de atuação são amplas, a princípio não há uma definição da distribuição de recursos nem entre as verticais nem por região, diz o executivo. A privatização da Copel A Copel (Companhia Paranaense de Energia) atua na geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia. O processo de privatização da ex-estatal foi concluído no último dia 8.  O governo do Paraná, que detinha o controle da empresa com 31% das ações, deve ficar com 15% de participação. As ações da empresa de energia foram vendidas a R$ 8,25, com uma movimentação inicial de R$ 4,53 bilhões, sem considerar um lote suplementar de papéis. Foi uma das maiores operações do tipo na B3 este ano.

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Subsídios ao hidrogênio disparam para US$ 280 bilhões com os EUA na liderança

Os subsídios anunciados para o hidrogénio de baixo carbono – um insumo crítico para um mundo descarbonizado – quadruplicaram nos últimos dois anos, ultrapassando os 280 mil milhões de dólares, de acordo com a última atualização da BloombergNEF. Os EUA estão muito à frente de todos os outros países, com os 137 mil milhões de dólares que deverão fluir para projetos elegíveis ao longo dos próximos 10 anos, tornando o hidrogénio limpo mais barato para todo o mundo. A vantagem dos EUA advém da oferta convincente de 3 dólares por quilograma de hidrogénio de baixo carbono produzido – prometido ao abrigo da Lei de Redução da Inflação dos EUA. A BNEF estima atualmente o custo da produção de hidrogénio limpo entre 2,3 e 4,8 dólares por quilograma. O apoio dos EUA torna o hidrogénio de baixo carbono competitivo com o hidrogénio proveniente do gás natural, permite economias de escala e impulsiona a tecnologia para baixo na curva de custos, mudando o panorama do hidrogénio para todos. Outros mercados estão a responder à Lei de Redução da Inflação dos EUA, mas não conseguem igualar o seu poder financeiro. Os subsídios europeus são cerca de 27% mais baixos e estão distribuídos por numerosos programas de subvenções nacionais, tornando-os menos acessíveis do que nos EUA. Os subsídios dos EUA através do IRA assumem principalmente a forma de créditos fiscais. Novos mecanismos de financiamento, como contratos por diferença e subsídios de prémios fixos – que fornecem apoio às receitas para projetos de hidrogénio durante a operação – estão a começar a surgir na Europa, mas ainda carecem do peso necessário para fazer uma diferença significativa. Os subsídios na Ásia-Pacífico são significativamente menores do que em outros lugares, representando apenas 4% do total global e concentrando-se principalmente na investigação e desenvolvimento. As tecnologias para produzir e utilizar hidrogénio provavelmente tornar-se-ão mais baratas a nível mundial, impulsionadas pela procura dos EUA. Os países dependentes das importações de hidrogénio também poderiam tirar partido das exportações mais baratas de hidrogénio dos EUA. Alguns países como a Alemanha estão, portanto, a traçar estratégias para estabelecer a liderança como fornecedores de tecnologia para o sector do hidrogénio, em vez de produtores em grande escala. Entretanto, o número de países com uma estratégia para o hidrogénio é agora de 44, enquanto 35 estão a trabalhar numa, de acordo com o mais recente Hydrogen Strategy Tracker da BNEF. À medida que mais países divulgam uma visão para o desenvolvimento do seu sector doméstico de hidrogénio, muitos podem agora começar a repensar o seu papel num mercado global de hidrogénio face à produção mais barata dos EUA. Sobre BloombergNEF A BloombergNEF (BNEF) é um fornecedor de pesquisa estratégica que cobre os mercados globais de commodities e as tecnologias disruptivas que impulsionam a transição para uma economia de baixo carbono. A nossa cobertura especializada avalia caminhos para os setores da energia, dos transportes, da indústria, dos edifícios e da agricultura se adaptarem à transição energética. Ajudamos profissionais de comércio de commodities, estratégia corporativa, finanças e política a navegar pelas mudanças e gerar oportunidades.

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Além do zero líquido: A enorme oportunidade do Brasil para descarbonizar o mundo.

A McKinsey & Company acaba de divulgar o relatório “Beyond Net Zero: Brazil’s Massive Opportunity to Decarbonize the World”, que investiga os cenários e oportunidades que se apresentam ao país na nova economia verde. Diversos fatores, como o baixo custo para a descarbonização das principais alavancas econômicas, colocam o país numa excelente posição para liderar a descarbonização da economia global. Esforços ambiciosos, visando o aproveitamento pleno deste potencial, podem gerar até US$100 bilhões por ano de incremento no PIB brasileiro, com a criação de até 6,4 milhões de novos postos de trabalho, no cenário mais otimista. Confira o relatório completo: SAIBA MAIS

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“O Ceará é uma grande janela do H2V para a Europa”, diz líder da em Energia e Serviços da PwC

O Ceará segue na vanguarda do hidrogênio verde no País. São 30 memorandos de intenção (MOU) de investimento em Hidrogênio verde no Ceará, dos quais três resultaram em pré-contratos com valores de investimentos estimado em US$ 8 bilhões. Para o sócio-líder em Energia e Serviços de Utilidade público PWC Brasil, Adriano Correira,  o Estado é considerado a “janela” de oportunidades, especialmente a exportação do H2V para a Europa. Confira abaixo a entrevista: Focus – Como você observa a demanda global de hidrogênio verde? O Ceará consegue atender o mercado? Adriano Correira – A demanda global por hidrogênio, estimada pela PwC, é de algo entre 150 – a 500 milhões de toneladas métricas. O fator crítico para o desenvolvimento do hidrogênio verde é a dinâmica de redução de custos nos próximos anos. Hoje, os custos de produção estão estimados entre USD 3 E USD 9 por kg, com estimativa de redução para algo entre USD 2 E USD 6 por kg até 2030. Esse custo está diretamente ligado aos custos de geração de energia renovável, onde o Nordeste, e em particular o Ceará, possui custos extremamente competitivos. O Nordeste tem um potencial enorme para produzir e comercializar hidrogênio verde. Seja pela vocação que a Região tem em geração de energia renovável, como a energia solar e eólica. Focus – Que fatores chamam atenção no Nordeste para a produção de H2V? Adriano – O Nordeste tem uma curva de ventos impressionante. Isso faz com que haja redução do CO2 e consequentemente aumenta a produção de hidrogênio verde, pois durante o seu processo não há produção de CO2. Além do grande potencial para a produção de hidrogênio, o Nordeste também pode exportar energia na forma de amônia,  sendo enviada de volta em forma de hidrogênio, pela Alemanha, por exemplo. A Região possui a capacidade de exportar 25% de hidrogênio verde que a Europa vai consumir nos próximos anos. É um volume considerável que pode fomentar a economia da Região, gerando mais empregos e impulsionando outras cadeias que estão em volta. Focus – Como a PwC observa o Ceará no mercado do hidrogênio verde? Adriano – O Ceará se posicionou muito bem nos últimos anos. Teve uma disciplina para planejar e executar, trazendo diversos agentes para trabalhar juntos, fazendo sempre parcerias com o poder público e investidor privado, trazendo investidores com interesse no tema e capacidade de financiar a produção. Diante disso, o Estado é um dos principais polo do mundo na produção de hidrogênio verde. Hoje a gente analisa o Ceará como uma grande janela para o hidrogênio verde, principalmente porque o Estado vem trazendo uma rota de exportação para Alemanha, além dos interesses dos europeus em financiar a própria produção do hidrogênio verde aqui no Ceará. Fonte: https://focus.jor.br/o-ceara-e-uma-grande-janela-para-o-hidrogenio-verde-para-a-europa-diz-lider-da-em-energia-e-servicos-da-pwc/

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Mercado de hidrogênio verde deve superar gás natural liquefeito até 2030

Estudo da Deloitte indica que setor deverá representar valor global de US$ 1,4 trilhão por ano até 2050; combustível representa grande oportunidade para países em desenvolvimento O mercado global de hidrogênio verde deverá superar o de gás natural liquefeito (GNL) até 2030 e crescer para um valor anual de US$ 1,4 trilhão até 2050, mostra estudo da consultoria Deloitte. A pesquisa indica que a expansão do setor poderá gerar mais de 2 milhões de empregos por ano entre 2030 e 2050.  O mapeamento destaca que o combustível, produzido com o uso de energia renovável e visto como essencial para a agenda de descarbonização, poderá representar uma grande oportunidade para países em desenvolvimento. Essas economias deverão responder por até 70% do valor anual de US$ 1,4 trilhão.  O relatório da Deloitte indica que o hidrogênio verde pode levar a redução de 85 bilhões de toneladas acumuladas de emissões de CO2 até 2050, mais do que o dobro das emissões registradas no mundo em 2021.  O comércio internacional será chave para destravar o potencial completo do mercado de hidrogênio verde, apoiado por uma infraestrutura diversificada de transporte. Regiões que atualmente são capazes de produzir hidrogênio a custos competitivos em quantidades que excedem a demanda interna já estão se posicionando como futuros exportadores.  A Deloitte estima que o comércio global de hidrogênio irá gerar mais de US$ 280 bilhões em receitas anuais de exportações em 2050, com o norte da África se beneficiando da maior fatia (US$ 110 bilhões por ano) graças ao maior potencial da região como exportadora.  O relatório alerta que grandes investimentos deverão ser feitos na cadeia de investimento para otimizar o fornecimento global. O valor acumulado projetado para alcançar as metas de descarbonização até 2050 é de mais de US$ 9 trilhões, incluindo US$ 3,1 trilhões nas economias em desenvolvimento.  De acordo com Bernhard Lorentz, pesquisador da Deloitte Global Consulting Sustainability & Climate Strategy, o investimento anual médio necessário é inferior aos US$ 417 bilhões aportados em 2022 na produção global de óleo e gás. “É apenas uma questão de redirecionar os recursos para fontes de energia renovável. A Deloitte enxerga que o apetite global para grandes investimentos tem crescido.” Fonte: https://www.portalsolar.com.br/noticias/mercado/internacional/mercado-de-hidrogenio-verde-deve-superar-gas-natural-liquefeito-ate-2030

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Comissão debate implantação e operação de projetos de hidrogênio verde na quarta

A comissão especial do hidrogênio verde reúne-se na quarta-feira (24), às 14h, em audiência pública voltada a discutir a implantação e operação de projetos no Brasil relacionados a essa fonte energética limpa. O debate contará com a participação de representantes de governos estaduais, entre eles o secretário do Desenvolvimento Econômico e Trabalho do Ceará, Salmito Filho. Em debate no dia 17 de maio, especialistas apontaram que o Brasil apresenta um grande potencial para a produção de hidrogênio verde, gerado a partir de fontes renováveis e com o aproveitamento de biomassa e a instalação de parques de energia eólica e solar, entre outras. Como participar O evento será interativo: os cidadãos podem enviar perguntas e comentários pelo telefone da Ouvidoria do Senado (0800 061 2211) ou pelo Portal e‑Cidadania, que podem ser lidos e respondidos pelos senadores e debatedores ao vivo. O Senado oferece uma declaração de participação, que pode ser usada como hora de atividade complementar em curso universitário, por exemplo. O Portal e‑Cidadania também recebe a opinião dos cidadãos sobre os projetos em tramitação no Senado, além de sugestões para novas leis. Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado) Fonte: Agência Senado https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2023/05/23/comissao-debate-implantacao-e-operacao-de-projetos-de-hidrogenio-verde-na-quarta

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Paraná ganha rede de pesquisas sobre hidrogênio verde

Uma das principais apostas quando o assunto é transição energética, é a produção de hidrogênio renovável (H2). E mais um passo para desenvolver esta cadeia foi dado na última quinta-feira, 18 de maio, com a criação do NAPI-H2 (Novo Arranjo de Pesquisa e Inovação), que recebe um aporte de R$ 3 milhões do Governo do Estado do Paraná para impulso às atividades de pesquisa. A iniciativa envolve a Fundação Araucária e a Universidade Federal do Paraná, que já tem trabalhos importantes sobre o tema. O novo Napi é instituído após a sanção, no início do mês, da lei relativa a essa energia durante o primeiro fórum paranaense dedicado a esta matriz energética renovável. O objetivo geral do NAPI-H2 é estruturar a criação de uma rede de pesquisa e inovação na área do hidrogênio renovável de baixo carbono no Paraná, buscando articular ações que envolvam instituições públicas e privadas, de forma a impulsionar, principalmente, o desenvolvimento de tecnologias, a oferta de serviços, e a formação de recursos humanos especializados. O NAPI-H2 vai contribuir significativamente para o avanço do Estado nessa área, segundo a Fundação Araucária, por ser uma organização de modelo horizontal, que envolve diversas instituições, com universidades paranaenses envolvidas e outras entidades de ciência e tecnologia parceiras, sejam nacionais, sejam internacionais. Com prazo de execução do projeto de 36 meses, o NAPI-H2 reúne, em configuração inicial, 20 pesquisadores, oito bolsistas do CNPq, seis universidades do Estado e uma estrangeira, além de 13 laboratórios, empresas e institutos de pesquisa, entidades governamentais e associações. Fonte: https://www.canalenergia.com.br/noticias/53246970/parana-ganha-rede-de-pesquisas-sobre-hidrogenio-verde

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Finep financia planta piloto de armazenamento e produção de hidrogênio verde destinado a suprir demanda de energia elétrica no País

Foto: Luiz Crosara Uma planta piloto de geração e armazenamento de energia fotovoltaica totalmente inovadora, com capacidade para produzir hidrogênio a partir da energia solar e, em um processo reverso, gerar a energia elétrica para inserção no sistema interligado do País, já está em pleno funcionamento em uma unidade da empresa Furnas – Centrais Elétricas S.A, geradora do sistema Eletrobras. Desenvolvida por consórcio, liderado pela empresa Base Energia Sustentável, em uma parceria com a Unicamp, Unesp, Senai Tecnologia e Automação de Goiânia e BTU/CEBra – BTU – Brandenburg University of Technology Cottbus – Senftenberg que é um instituto de tecnologia da Alemanha, a Planta experimental estuda como atender demandas pontuais de energia ocasionadas por variações ocorridas diariamente no Sistema Interligado Nacional. Orçado em R$ 44,5 milhões, o projeto de pesquisa e desenvolvimento recebeu financiamento da ordem de R$ 40 milhões da Finep, empresa pública do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Os R$ 4,5 milhões restantes foram desembolsados por Furnas, a título de contrapartida. O consórcio responsável pelo projeto foi selecionado em edital, lançado em 2016 pela Eletrobras Furnas, que considerou a proposta do grupo como a de maior aderência e melhor preço, visto que a seleção pública se baseou na Chamada 21 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que previa a elaboração de estudos, no País, de tecnologias alternativas de armazenamento de energia para inserção no sistema elétrico brasileiro. A vantagem da nova Planta – localizada em Goiás, na Usina Hidrelétrica de Itumbiara, é que ela proporciona ganho de estabilidade ao sistema, já que permite armazenar a energia solar, nem sempre disponível, transformar essa energia em hidrogênio e, posteriormente, fazer a conversão deste combustível em energia elétrica – tudo isso sem provocar nenhum dano ao meio ambiente. A máquina que transforma a energia solar em hidrogênio opera a partir da água. No projeto, foram empregadas três tecnologias interligadas, que incluem equipamentos específicos para geração e armazenamento de energia solar, de hidrogênio e, por último, de armazenamento eletroquímico em baterias de lítio, que também ajudam a devolver energia para o sistema. Segundo Jacinto Maia Pimentel, do Departamento de Segurança de Barragens e Tecnologia da Eletrobras Furnas, o hidrogênio está em uso no Brasil há muitos anos, a diferença é que a tecnologia empregada ainda hoje na sua produção gera emissão de CO2 na atmosfera. “A busca é por tecnologias que permitam obter o hidrogênio com o mínimo de carbono”, afirmou. Recentemente, a empresa alcançou um marco histórico no Brasil, do ponto de vista de pesquisa e desenvolvimento, de um volume de produção de 1,5 tonelada de hidrogênio verde, algo até então inédito no País. O domínio da tecnologia desta nova planta – o projeto, na fase atual, realiza correções e ajustes dos equipamentos – abre para a Eletrobras Furnas possibilidades de comercialização do hidrogênio em novos mercados – incluindo os setores farmacêutico, alimentício e metalúrgico, onde existem perspectivas de negócios em torno de um possível fornecimento do combustível para fabricação do aço verde. A Eletrobras Furnas prevê investir R$ 20 milhões até 2025 para entender melhor como funciona a cadeia de produção do hidrogênio verde e, com isso, baratear o processo de obtenção do combustível no país. Fonte: http://www.finep.gov.br/noticias/todas-noticias/6588-finep-financia-planta-piloto-de-armazenamento-e-producao-de-hidrogenio-verde-destinado-a-suprir-demanda-de-energia-eletrica-no-pais

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São Paulo Expo

Endereço: Rodovia dos Imigrantes, 1,5 km – Vila Água Funda, São Paulo – SP, 04329-900

Acreditando na ampliação bem-sucedida da economia do hidrogênio, criamos um fórum internacional permanente para a discussão de assuntos relacionados com a transição da energia fóssil para energia renovável, onde reuniremos decisores empresariais, políticos e científicos ao longo de toda a cadeia de valor do setor para apresentar novas tecnologias.  

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HD22 - Innovations for the Global Hydrogen Economy (EN)

HD22 - Security of Supply Through Diversification (EN)

HD22 - Green Hydrogen as an Economic Opportunity for Partner Countries

Eletrolise! Tecnologias para Produção de Hidrogênio Verde



Power-2-You: mulheres no mercado de Hidrogênio Verde



Evento: 2º Congresso Brasil-Alemanha de Hidrogênio Verde

Evento: 1º Congresso Brasil-Alemanha de Hidrogênio Verde



Webinar: O papel do Hidrogênio Verde brasileiro na nova geopolítica global da energia – 25/08/2022



Webinar: O Hidrogênio Verde na Alemanha e as oportunidades para o Brasil – 20/10/2022



Webinar: Certificação do Hidrogênio Verde no Brasil – 26/01/2023



Relatório: Hydrogen Dialogue Latin America 2022