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Finep financia planta piloto de armazenamento e produção de hidrogênio verde destinado a suprir demanda de energia elétrica no País

Foto: Luiz Crosara Uma planta piloto de geração e armazenamento de energia fotovoltaica totalmente inovadora, com capacidade para produzir hidrogênio a partir da energia solar e, em um processo reverso, gerar a energia elétrica para inserção no sistema interligado do País, já está em pleno funcionamento em uma unidade da empresa Furnas – Centrais Elétricas S.A, geradora do sistema Eletrobras. Desenvolvida por consórcio, liderado pela empresa Base Energia Sustentável, em uma parceria com a Unicamp, Unesp, Senai Tecnologia e Automação de Goiânia e BTU/CEBra – BTU – Brandenburg University of Technology Cottbus – Senftenberg que é um instituto de tecnologia da Alemanha, a Planta experimental estuda como atender demandas pontuais de energia ocasionadas por variações ocorridas diariamente no Sistema Interligado Nacional. Orçado em R$ 44,5 milhões, o projeto de pesquisa e desenvolvimento recebeu financiamento da ordem de R$ 40 milhões da Finep, empresa pública do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Os R$ 4,5 milhões restantes foram desembolsados por Furnas, a título de contrapartida. O consórcio responsável pelo projeto foi selecionado em edital, lançado em 2016 pela Eletrobras Furnas, que considerou a proposta do grupo como a de maior aderência e melhor preço, visto que a seleção pública se baseou na Chamada 21 da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que previa a elaboração de estudos, no País, de tecnologias alternativas de armazenamento de energia para inserção no sistema elétrico brasileiro. A vantagem da nova Planta – localizada em Goiás, na Usina Hidrelétrica de Itumbiara, é que ela proporciona ganho de estabilidade ao sistema, já que permite armazenar a energia solar, nem sempre disponível, transformar essa energia em hidrogênio e, posteriormente, fazer a conversão deste combustível em energia elétrica – tudo isso sem provocar nenhum dano ao meio ambiente. A máquina que transforma a energia solar em hidrogênio opera a partir da água. No projeto, foram empregadas três tecnologias interligadas, que incluem equipamentos específicos para geração e armazenamento de energia solar, de hidrogênio e, por último, de armazenamento eletroquímico em baterias de lítio, que também ajudam a devolver energia para o sistema. Segundo Jacinto Maia Pimentel, do Departamento de Segurança de Barragens e Tecnologia da Eletrobras Furnas, o hidrogênio está em uso no Brasil há muitos anos, a diferença é que a tecnologia empregada ainda hoje na sua produção gera emissão de CO2 na atmosfera. “A busca é por tecnologias que permitam obter o hidrogênio com o mínimo de carbono”, afirmou. Recentemente, a empresa alcançou um marco histórico no Brasil, do ponto de vista de pesquisa e desenvolvimento, de um volume de produção de 1,5 tonelada de hidrogênio verde, algo até então inédito no País. O domínio da tecnologia desta nova planta – o projeto, na fase atual, realiza correções e ajustes dos equipamentos – abre para a Eletrobras Furnas possibilidades de comercialização do hidrogênio em novos mercados – incluindo os setores farmacêutico, alimentício e metalúrgico, onde existem perspectivas de negócios em torno de um possível fornecimento do combustível para fabricação do aço verde. A Eletrobras Furnas prevê investir R$ 20 milhões até 2025 para entender melhor como funciona a cadeia de produção do hidrogênio verde e, com isso, baratear o processo de obtenção do combustível no país. Fonte: http://www.finep.gov.br/noticias/todas-noticias/6588-finep-financia-planta-piloto-de-armazenamento-e-producao-de-hidrogenio-verde-destinado-a-suprir-demanda-de-energia-eletrica-no-pais

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Agência de Notícias da Alece lança cartilha especial sobre hidrogênio verde

A Agência de Notícias da Assembleia Legislativa do Estado do Ceará lança nesta terça-feira (23/05) a cartilha Hidrogênio verde: a energia do futuro. A publicação apresenta uma introdução ao tema do hidrogênio verde no Ceará, com a contextualização do panorama mundial de mudanças climáticas e busca por fontes alternativas e renováveis de energia, o que é o hidrogênio verde e onde ele entra nesse cenário, qual seu potencial e o que significam as cores do hidrogênio.  A cartilha faz parte do especial Hidrogênio Verde, que traz ainda uma série de matérias sobre o assunto, que serão publicadas ao longo desta semana. Com conteúdos multimídia e ouvindo autoridades e especialistas na temática hidrogênio verde, a série, composta por três reportagens especiais, mostra a importância de definir uma regulação para o setor, as perspectivas de desenvolvimento econômico e o potencial do Ceará na produção do H2V e os desafios para garantir a concretização dos investimentos. A primeira reportagem especial ressalta a importância de uma regulamentação para o setor, com destaque para iniciativas nos parlamentos estadual e federal, além da realização do debate “Hidrogênio verde: inovação e energia limpa no Ceará”, que acontece na próxima sexta-feira (26/05), no Plenário 13 de Maio. O evento discute as potencialidades do desenvolvimento do hidrogênio verde (H2V) no Estado, além do protagonismo do Nordeste na produção de energias limpas, bem como a importância dessa inovação para o desenvolvimento econômico, social e industrial.  A cartilha tem texto de Ana Vitória Marques, edição de Lusiana Freire, revisão de Carmem Ciene. O projeto gráfico e diagramação são de Alessandro Muratore e Alice Penaforte Muratore, com Publicidade de Ticiane Morais. Confira abaixo a cartilha Hidrogênio verde: a energia do futuro. Fonte: https://www.al.ce.gov.br/noticias/agencia-de-noticias-da-alece-lanca-cartilha-especial-sobre-hidrogenio-verde

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Fast-Tracking Green Tech: It Takes an Ecosystem

Key to the fight against global warming are the many technologies, old and new, that can help abate the emission of greenhouse gases (GHGs) across every industry. According to our analysis, existing technologies can address about 45% of the 51 gigatons of CO2 equivalent (CO2e) GHGs emitted annually around the world. The remaining 55% must be mitigated in large part through implementation of new green technologies—approaches that range from low-carbon hydrogen and biofuels to carbon capture, utilization, and storage (CCUS). If these technologies are to play an essential role in mitigating GHG emissions and helping countries meet their Paris Agreement goal of limiting global warming to well below 2° Celsius above preindustrial levels and pursue efforts to further limit the temperature increase to 1.5°C, they must achieve mass industrialization two to four times faster than did earlier green technologies such as solar photovoltaic and onshore wind. Two challenges stand in the way of achieving these results. The first is the need to reduce what Bill Gates in his book How to Avoid a Climate Disaster termed the green premium: the added cost of low-carbon technologies compared with technologies based on fossil fuels—synthetic aviation fuels versus traditional petroleum-based jet fuel, for example. Already, countries with favorable green energy costs and subsidy schemes have significantly reduced the green premium, due in large part to the surge in energy prices as the COVID-19 pandemic subsides and the war in Ukraine roils energy markets. Recent favorable policies such as the US’s Inflation Reduction Act and the recently adopted reforms of the EU’s Emissions Trading System are likely to enable other markets to reach green parity sooner than previously expected. This amplifies the importance of shifting the focus to the second challenge: scaling up green technologies for mass industrialization within the limited time that remains. Doing so will require an unprecedented effort to overcome six major hurdles, from developing mass manufacturing processes to fully integrating them into end markets. Besides reducing the threat of climate disaster, succeeding at this endeavor will unlock business opportunities worth up to $25 trillion between now and 2040 for the companies involved. In our view, only by assembling entire ecosystems of complementary organizations—including incumbent industry players, green tech startups, industry associations, educational institutions, and public bodies—can the global community overcome the remaining hurdles and enable critical green technologies to deliver their full potential to mitigate GHGs. The Industrialization Imperative The math is simple: the green technologies now being scaled up around the world—including renewable energy generated by solar and wind, heat optimization and recovery, electrical efficiency, operations optimization, and natural carbon sequestration—have the potential to reduce only about 23 gigatons of CO2e per year—45% of the 51 gigatons of CO2e currently being released into the atmosphere every year. To reach net zero goals, countries must eliminate or offset the remaining 28 gigatons of CO2e per year. This will require changes in both energy consumption and energy production. On the consumption side, this entails reducing demand for the fossil fuels that drive GHG emissions. On the production side, it involves developing and bringing to market eight categories of new green technologies: low-carbon hydrogen and synfuels, bioenergy, carbon removal, CCUS, energy storage, green building technologies, distributed energy, and green factory technologies. Each of these technology categories holds considerable promise for carbon reduction. For example, low-carbon hydrogen, when fully adopted, has the potential to reduce around 25% of the total gap through a range of applications, including heavy road transport, mining equipment, aviation, and steel. (See Exhibit 1.) These applications are at different stages of maturity, but none of them are mature enough to support mass industrialization. Bioenergy and green building technology, for example, have already reached the early adoption stage, while carbon removal and most green factory technologies are still at the prototype stage. (See Exhibit 2.) The path to mass industrialization will be rough, especially for the least mature technologies. If these technologies are to play a meaningful role in reducing GHG emissions by 2030, they must be scaled up to achieve capacity levels far greater than they currently possess. And they must reach those capacity levels and be brought to market within the next three to seven years—a time interval two to four times shorter than the ones previous green technologies required. As an example, consider electrolyzers, which are essential for producing the low-carbon hydrogen needed as an input in refining, fertilizers, iron and steel manufacturing, as a feedstock for the fuel cells and synfuels needed to transform the transport sector, and elsewhere. If this technology is to contribute significantly to meeting the Paris Agreement targets, it must achieve mass industrialization within the next three years—more than four times as fast as the time needed to bring solar power to market. And by 2030 it must expand its hydrogen production capacity to an amount 600 times greater than its current level. (See Exhibit 3.) By comparison, solar power took 19 years to achieve that level of increased capacity, and onshore wind took more than 26 years. Direct air capture (DAC) technology—a method of capturing CO2 directly from the atmosphere and then storing or using it in industrial processes—presents an even greater challenge. DAC has the potential to massively reduce the quantity of GHGs already present in the atmosphere. According to the International Energy Agency, DAC must be ready to capture about 87 megatons of CO2 every year by 2030, and 983 megatons by 2050, to meet global carbon abatement goals. But DAC is still in its infancy, and reaching the projected figures would require scaling deployment over today’s levels by a factor of about 9,000 by 2030. (See Exhibit 4.) Even factoring in the commitments that the largest DAC players have made, the effort would fall short by roughly 70 megatons. So to reach the goal, DAC must be industrialized at five times the pace currently anticipated. What stands in the way of mass production and market acceptance of these new technologies? And how can countries reduce mass industrialization enough to slow the rate of global warming? The

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O desenvolvimento da cadeia produtiva do hidrogênio e as oportunidades para o mercado de trabalho no Brasil

Nivalde de Castro – Professor do Instituto de Economia da Universidade Federal do Rio de Janeiro e Coordenador do Grupo de Estudos do Setor Elétrico (GESEL).Luiza Masseno Leal – Pesquisadora do GESEL e da Instituição de Ciência, Tecnologia e Inovação Rede de Estudos do Setor Elétrico (ICT RESEL).Bruno Elizeu – Pesquisador Júnior do GESEL. Os impactos negativos das mudanças climáticas no mundo se tornam cada vez mais agressivos, determinando de forma crescente perdas materiais, danos ambientais e sociais. Neste contexto, o processo de transição energética ganha relevância na pauta de discussões internacionais e representa oportunidades à construção de novas cadeias produtivas e à obtenção de benefícios econômicos. A partir deste novo paradigma energético renovável, uma das preocupações de países em desenvolvimento, como o Brasil, se refere ao aproveitamento das oportunidades para ampliação das oportunidades de emprego e de trabalho e geração de renda. Segundo o relatório “Renewable Energy and Jobs 2022”, da Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA, na sigla em inglês), o emprego mundial em energia renovável cresceu 12 milhões, em 2021 em relação ao ano anterior. No computo total, segundo o mesmo estudo, a Ásia detém quase dois terços de todos os empregos, sendo que a China, sozinha, responde por 42% do total global. Em seguida, a União Europeia e o Brasil possuem uma participação de 10% cada, enquanto os Estados Unidos e a Índia detêm, respectivamente, 7% cada. Além disso, as perspectivas do relatório indicam que, até 2030, em um cenário ambicioso de transição energética com investimentos antecipados, o número de empregos no setor de energia renovável pode aumentar para 139 milhões, incluindo mais de 74 milhões em eficiência energética, veículos elétricos, sistemas de energia/flexibilidade e hidrogênio (H2). No entanto, o grande desafio é que a transição para fontes de energia renovável requer a qualificação e requalificação da mão-de-obra para que os trabalhadores possam se adaptar às mudanças das cadeias produtivas, incluindo o setor de H2. Diante disso, o presente artigo tem como objetivo analisar o panorama geral dos principais eixos e ações para a promoção do desenvolvimento do mercado de trabalho para a economia do H2 verde no Brasil. Um ponto de partida estratégico, é que o Brasil possui vantagens competitivas para o desenvolvimento das cadeias produtivas de hidrogênio verde (H2V) e, por isso, se encontra em uma posição privilegiada para aproveitar as oportunidades de crescimento que surgem no mercado de trabalho para esta indústria nascente. De acordo com o relatório “Hidrogênio Verde: Oportunidades para o Brasil”, elaborado pela Fundação Heinrich Böll Brasil, algumas das oportunidades de trabalho na cadeia produtiva do H2 no país estão relacionadas à criação de projetos para a produção de H2V. Esses projetos envolvem construção, produção e operação de plantas geradoras de energia elétrica renovável, bem como a produção, distribuição e comercialização de H2V. O relatório também aponta que a cadeia produtiva do H2V pode criar empregos em várias regiões do país, contribuindo para a descentralização econômica e redução das desigualdades regionais. Em outro estudo relevante, “Mercado de Hidrogênio Verde e Power-to-X: Demanda por Capacitações Profissionais”, elaborado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI), ressalta-se que o Brasil possui um enorme potencial para se destacar como um dos principais produtores e exportadores de H2V do mundo. Para atuar nesse mercado global, todavia, é fundamental que o conjunto de profissionais desta indústria nascente, possuam conhecimentos amplos sobre a estrutura geral do setor energético, seu mercado e arcabouço regulatório, as ferramentas computacionais e a capacidade analítica de dados. Ademais, é essencial que os profissionais adquiriram habilidades e competências específicas, tais como conhecimentos em tecnologias de eletrólise e combustão de H2, segurança em operações e gerenciamento de projetos de infraestrutura de H2. A questão central é a urgência no processo de qualificação de novos profissionais na área, de forma a possibilitar o planejamento geral para o atendimento da demanda das empresas deste novo e promissor mercado. Assim, a capacitação de recursos humanos é uma parte fundamental e estratégica para o desenvolvimento do mercado de H2V, especialmente para o Brasil que tem condições de liderar esta indústria nascente, precisando assim tornar-se protagonista no processo de qualificação. As políticas públicas em desenvolvimento no Brasil, firmadas no Plano Nacional de Energia 2050 (PNE 2050), Plano Decenal de Expansão de Energia (PDE 2032) e o Plano Nacional de Hidrogênio (PNH2) objetivam fomentar o uso do H2 como vetor energético, com o intuito de aumentar a competitividade do país no mercado nacional e global de bens e serviços. Neste sentido, o PNE 2050, por exemplo, reconhece a ampliação da matriz energética do país com fontes renováveis como uma oportunidade para o desenvolvimento tecnológico e econômico, incluindo a produção de H2V, recurso energético que irá gradativamente substituir o petróleo com principal commodity energética mundial. O PNH2, por sua vez, inclui ações para o desenvolvimento da capacitação em todas as etapas da cadeia produtiva do H2, desde sua produção até seu uso final, por meio da criação de programas de formação técnica e profissional em parceria com instituições de ensino. Além disso, o plano prevê o estímulo à pesquisa, ao desenvolvimento de novas tecnologias e à promoção de investimentos em infraestrutura, com o objetivo de aumentar a eficiência e a competitividade do setor de H2V no país. No setor dos transportes, o Programa Rota 2030 incentiva a pesquisa e o desenvolvimento de tecnologias mais eficientes e menos poluentes, incluindo o uso de H2 de baixo carbono como combustível para veículos de carga. Deste modo, a capacitação emerge como um meio relevante para impulsionar a inserção do Brasil no novo e promissor mercado energético do H2V. As ações na área são amplas e incluem a capacitação técnica e profissional, a criação de disciplinas e unidades curriculares, a produção de patentes, livros e publicações científicas, além de capacitação no setor público e a promoção de intercâmbio entre o setor público, o setor privado e a Academia no âmbito nacional e internacional. Nestes termos, e a título de conclusão, a transição para uma economia mundial baseada em H2 de baixo carbono, em especial para o H2V, é uma

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Investimentos em hidrogênio verde devem movimentar US$ 12 trilhões

Pesquisa aponta que demanda por combustível de baixo carbono em 2050 deverá ser até 5 vezes maior do que a produção atual O hidrogênio verde está se tornando uma oportunidade de alta lucratividade para investimentos focados no desenvolvimento sustentável, aponta um novo estudo do Boston Consulting Group (BCG). Batizado de Building the Green Hydrogen Economy, o estudo indica que diante de um cenário em que governos renovam a sua infraestrutura para garantir a neutralidade de carbono, os investimentos em produção e transporte do insumo devem chegar até US$ 12 trilhões entre 2025 e 2050.  O diretor executivo e sócio do BCG, Arthur Ramos, pontua que as metas mundiais de descarbonização estão impulsionando o setor do hidrogênio verde:  “O hidrogênio verde sempre foi uma alternativa considerada essencial para atacar segmentos de difícil abatimento da pegada de carbono, como transportes e uso industrial. Agora, diante das metas mundiais de descarbonização, vemos um novo impulso à essa indústria, com países estabelecendo estratégias nacionais para investimento nesse segmento. Entendemos que estes incentivos acelerarão a curva de experiência e ganhos de escala, viabilizando oferta em uma área de altas expectativas para a redução de emissões futuras”.  De acordo com o estudo do BCG, em 2021 houve uma demanda global por hidrogênio de cerca de 94 milhões de toneladas. A maior parte desta demanda foi produzida através de fontes fósseis, geralmente gás natural.  Porém, no cenário de 2050, a demanda pelo combustível de baixo carbono chegará entre 350 e 530 milhões de toneladas por ano. Para Arthur, há uma urgência em investir em infraestrutura para suprir esta demanda de forma sustentável:  “A partir dessa perspectiva, entendemos que os principais investimentos, em adição ao suprimento de energia renovável, devem ser voltados à produção e transporte do hidrogênio verde. Há senso de urgência. Se quisermos atingir as metas do Acordo de Paris, teremos de investir até 2030 algo em torno de US$ 300 a US$ 700 bilhões em infraestrutura”.  Brasil pode liderar produção de hidrogênio verde O Brasil é um dos países no mundo que está mais bem preparado para liderar o mercado de hidrogênio verde. Isso porque atualmente 85% da matriz energética no país é de fonte renovável. Além de contar com fatores de elevada competitividade para a produção de energia solar e eólica.  Ainda, o Brasil tem um custo competitivo de produção, transporte atrativo para mercado de exportação e potencial para operar em larga escala. Projetos em diversos estados já têm recebido investimentos internacionais para iniciativas de H2 verde, com foco no atendimento ao mercado externo e interno.  Porém, o sócio do BCG dedicado a novas fronteiras em energia renovável, Ricardo Pierozzi, chama a atenção para a necessidade de uma atitude imediata:  “O Brasil pode se destacar no mercado de hidrogênio verde e almejar um protagonismo em mercados externos, produzindo cerca de 15 milhões de toneladas de H2v e suprindo as necessidades da Europa e Ásia. Mas, para isso, governos e empresas precisam se mover rapidamente”.  Fonte: https://www.portalsolar.com.br/noticias/mercado/internacional/investimentos-em-hidrogenio-verde-devem-movimentar-us-12-trilhoes

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Petrobras e China Energy formam grupo de trabalho para projetos de energia renovável

A Petrobras disse nesta quinta-feira (4) que irá criar um grupo de trabalho com a China Energy International para analisar oportunidades de negócios conjuntas, com foco em geração de energia renovável e hidrogênio “verde”. Segundo comunicado da estatal, a proposta das empresas é desenvolver oportunidades de negócios em parceria para o segundo semestre de 2023. Para a Petrobras, a parceria reforça a diretriz da nova gestão da estatal brasileira de ampliar investimentos no segmento de energias renováveis, “buscando uma transição energética justa”. “Queremos nos firmar como a maior empresa de energia integrada do Brasil. Temos preços competitivos, bons parceiros, grandes projetos e estamos olhando novas oportunidades de negócios”, disse em nota o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, que se reuniu com o presidente da estatal chinesa, Lyu Zexiang, em Brasília. No encontro, Lyu Zexiang informou que a China Energy International tem um orçamento de US$ 20 bilhões para investimentos fora da China, sendo que importante parte deste montante poderá ser destinada ao Brasil, disse a Petrobras. A China Energy tem buscado explorar áreas como armazenamento de energia e tem projetos e estudos com hidrogênio e amônia verdes. A chinesa opera também na área de saneamento básico e dessalinização em alguns países. O grupo de trabalho entre as empresas será organizado pelo diretor de Transição Energética e Sustentabilidade da Petrobras, Maurício Tolmasquim. A composição do grupo será definida nas próximas semanas. Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/economia/petrobras-e-china-energy-formam-grupo-de-trabalho-para-projetos-de-energia-renovavel/

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HUB do Hidrogênio Verde: Ceará se torna um dos principais destinos para empresas investirem

O Nordeste do Brasil tem se destacado como uma das regiões mais promissoras para a energia solar no País, com grande potencial de geração de energia limpa e renovável Tendo como marco o primeiro estado a produzir a primeira molécula de Hidrogênio Verde (H2V), o Ceará segue ampliando os horizontes quando se fala de energia limpa. A exemplo disso são os mais de 50 expositores de energia solar, híbrida e eólica presentes no Congresso Intersolar Summit Nordeste que acontece até esta quarta-feira 19. Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), há uma tendência mundial de acelerado crescimento da energia solar. Em 2023, o Brasil alcançou um novo recorde, atingindo 26 gigawatts (GW) de potência instalada proveniente da fonte solar fotovoltaica, que inclui tanto usinas de grande porte como sistemas de geração própria de energia elétrica em telhados, fachadas e pequenos terrenos. O Nordeste do Brasil tem se destacado como uma das regiões mais promissoras para a energia solar no País, com grande potencial de geração de energia limpa e renovável. O Plano Fortaleza 2040, por exemplo, coordenado pelo Instituto de Planejamento de Fortaleza (Iplanfor), aponta que Fortaleza é a 5ª cidade do Brasil em número de sistemas em Geração Distribuída (GD) de energia, sendo uma das pioneiras no Brasil a utilizar fontes renováveis para atender equipamentos e prédios públicos. Para o diretor comercial da BYD Brasil, Marcelo Taborda, a região Nordeste é um grande potencial de ser sede da energia limpa de todo o país. “O primeiro projeto que nós montamos no país, de usina fotovotaica, com mais de 320 mil placas solares instaladas foi no Nordeste, no Rio Grande do Norte. Já a fábrica de veículos se instalou na Bahia. Futuramente, pretendemos investir aqui no Ceará, que é um estado, assim como todos os outros da região, abençoado com sol e vento. Não existe melhor geração de energia limpa do que no Nordeste, os melhores índices estão aqui”, enfatiza Marcelo. A BYD é uma das maiores empresa de energia limpa do mundo, com quase 650 mil funcionários sendo mais de 50 mil engenheiros e pesquisadores. É uma empresa focada em tecnologia considerada a maior fabricante de veículos elétricos e baterias de lítio do mundo. “Em relação aos veículso elétricos, atualmente a BYD possui veículos na faixa de R$ 260 mil e vamos reduzir esses valores com a fabricação nacional, uma vez que não teremos mais o imposto de importação tão alto. Com isso, obviamente, haverá uma popularização dos veículos elétricos e híbridos”, comemora o gestor. Para o diretor geral da TBEA, Antônio Salgueiro, o Ceará é promissor no incentivo de energia fazendo com que se nutra incentivo nas grandes empresas da área. “O estado do Ceará é promissor porque já possui uma visão interessante da energia solar, inclusive dando os benefícios interessantes, como a isenção do ICMS, para produtos que não são fabricados dentro do estado, garantindo que os investimentos aconteçam com mais facilidade. Com esse incentivo, mante-se o ritmo positivo gerando emprego e renda para dentro do Ceará e, efetivamente, com a geração de energia mais localizada, o custo da cadeia na totalidade fica melhor. Hoje eu enxergo o Ceará como um dos estados mais interessados em promover a energia solar desde o tempo da introdução da energia eólica em território cearense”, revela Antônio. Com um parque industrial que compreende 14 unidades de fabricação equipadas com tecnologia de ponta, distribuídos estrategicamente na China e Índia, e 3 unidades de pesquisa e desenvolvimento, a empresa desenvolveu um setor de negócios especializada em tecnologias fotovoltaicas, produzindo desde matéria-prima para módulos fotovoltaicos até soluções Turn-Key de alta tecnologia. PRODUÇÃO DE AÇO EM ALTA NO NORDESTE A ArcelorMittal Brasil, maior produtora de aço do Brasil e líder no mercado global, anunciou que irá se unir à empresa de energia renovável Casa dos Ventos para desenvolver um projeto de energia eólica de 553,5MW na Bahia. Com um investimento total de R$ 4,2 bilhões, o objetivo do projeto é assegurar e descarbonizar parte considerável das necessidades futuras de eletricidade das operações da empresa no Brasil. Em dezembro último, as duas empresas assinaram um pré-contrato com o Complexo do Pecém (CIPP S/A), no Ceará, para a instalação de unidade fabril de produção de hidrogênio e amônia verde com sua primeira fase prevista para iniciar operação em 2026 no Ceará. O projeto, que já vem sendo trabalhado desde 2021, está na fase de licenciamento ambiental e projeto básico para iniciar sua implantação, que será dividida em etapas. Quando em plena capacidade operativa, o empreendimento terá capacidade de até 2.4 GW de eletrólise, produzindo mais de mil toneladas de hidrogênio por dia, possibilitando a entrega 2,2 milhões de toneladas de amônia verde por ano. As empresas Comerc Eficiência e Casa dos Ventos já haviam firmado um Memorando de Entendimento (MOU) com o Governo do Ceará e outro com o próprio Complexo do Pecém (CIPP S/A) para assegurar sua participação no projeto do Hub de H2V do Ceará. De acordo com a ArcelorMittal Brasil, a previsão é que a usina atenda 38% das necessidades totais de eletricidade da empresa no Brasil em 2030. A empresa terá 55% de participação na joint venture, com a Casa dos Ventos detendo os 45% restantes. A transação foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em 12 de abril e será concluída nos próximos 15 dias. Fonte: https://www.opiniaoce.com.br/hub-do-hidrogenio-verde-ceara-se-torna-um-dos-principais-destinos-para-empresas-investirem/

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HIDROGÊNIO VERDE: pesquisa aumenta em 50% a eficiência do combustível

Uma equipe de pesquisadores conseguiu otimizar o processo de produção do hidrogênio verde (H2V). O avanço levou a um aumento de 50% da eficiência do combustível. O grupo faz parte do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) da Universidade Federal do ABC (UFABC) e do Centro Internacional de Pesquisas em Energia Renovável, na China. O professor e especialista em engenharia química José Joaquín Linares explica a diferença do processo de produção do hidrogênio verde. “Primeiro, você precisa produzir o hidrogênio através da eletrólise da água, que é um processo que demanda energia. Essa energia vai ser fornecida por uma fonte renovável. Então, resumindo, o hidrogênio verde seria a somatória desses dois elementos: hidrogênio eletrônico mais fontes renováveis”, explica. Já existem diversas tecnologias para a obtenção do combustível limpo. No entanto, a produção do H2V ainda não é competitiva. Um dos principais desafios para torná-la viável em nível comercial é encontrar um material que atue de forma eficiente no processo de eletrólise da água.  Foi justamente nesse sentido que os pesquisadores obtiveram sucesso. O grupo desenvolveu uma estratégia para otimizar um dos materiais mais empregados no processo, a hematita, um óxido de ferro muito abundante na Terra. O material otimizado gerou uma corrente elétrica 6,7 vezes maior do que a da hematita convencional. Segundo o especialista em engenharia química, atualmente a contribuição do hidrogênio na matriz energética mundial ainda é pequena. “Praticamente todo o hidrogênio produzido é utilizado com finalidades químicas em processos industriais, como o refino de petróleo, na produção de fertilizantes, em siderúrgicas e na indústria química”, aponta. Mas as projeções da Agência Internacional de Energia Renovável (Irena) apontam que o setor irá produzir 409 milhões de toneladas por ano em 2050, o que responderá, nos cálculos da entidade, por 12% da demanda global de energia. O Brasil está empenhando esforços para entrar no mapa global de produção de H2V. Na última semana (12), foi instalada a comissão especial para debater as políticas públicas sobre hidrogênio verde. Durante dois anos o grupo deverá debater e avaliar políticas públicas sobre a tecnologia de geração de energia limpa. O grupo, formado por seis senadores, será presidido por Cid Gomes (PDT-CE) e terá como relator Otto Alencar (PSD-BA). Durante a instalação da comissão, o senador Cid Gomes ressaltou a necessidade da criação de um marco legal sobre a tecnologia para trazer segurança para potenciais investidores. “O modelo de negócio e resultados motivam a manutenção de um debate no Congresso Nacional que relacione o modo de desenvolvimento do Brasil com as preocupações globais, não apenas quanto ao acesso a fontes de energia, como também com relação às mudanças climáticas e seus impactos nocivos para o equilíbrio ambiental do planeta”, disse. Para a diretora do projeto Hidrogênio Verde no Brasil (H2Brasil), que integra a Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável, Monica Saraiva, a tecnologia pode gerar muitos empregos para o país. “O Brasil tem um papel muito importante, inclusive a nível global, na produção, no uso local e na exportação do hidrogênio verde e ele pode, sim, se tornar um ator ativo, inclusive agregando valor no setor global do hidrogênio. É uma cadeia que envolve fabricantes de componentes, prestadores de serviços de todos os setores da economia, empresas pequenas, médias e grandes. Então, o potencial de geração de empregos desse setor é fantástico”, afirma. A comissão foi criada em março deste ano pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), com o objetivo de incentivar o uso de hidrogênio verde como fonte de energia no país. “É preciso avaliar políticas públicas e priorizar as propostas em tramitação no Congresso Nacional sobre o tema”, defende. Fonte: Brasil 61

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Como o Brasil se prepara para dominar o mercado de hidrogênio verde

O mercado global de hidrogênio verde deve crescer quase 40% ao ano na próxima década, chegando a US$ 60,56 bilhões em 2030 – quase 20 vezes mais que os US$ 3,2 bilhões de hoje –, estima a consultoria americana Grand View Research. Trata-se de uma notícia boa para o mundo todo, uma vez que o hidrogênio verde é produzido a partir de fontes renováveis, como a energia solar e a eólica, que não emitem carbono. E melhor ainda para o Brasil, que tem tudo para se transformar no maior exportador dessa versão sustentável de gás combustível, segundo outra consultoria, a alemã Roland Berger, que prevê um potencial de faturamento anual de R$ 150 bilhões para os produtores instalados no país em 2050 – dois terços dessa receita viriam da exportação. Nordeste à frente A região concentra os principais investimentos em plantas de hidrogênio verde CearáO estado já atraiu quatro projetos para a produção de hidrogênio verde, todos eles sendo tocados na região portuária de Pecém, em São Gonçalo do Amarante. Um deles é da australiana Enegix Energy, que está investindo US$ 5,4 bilhões para produzir 600 mil toneladas por ano. Outro projeto gigante em Pecém, da também australiana Fortescue Future Industries, está orçado em US$ 6 bilhões. Com capacidade para produzir 296 mil toneladas de hidrogênio verde por ano, a fábrica que a francesa Qair Brasil está montando no estado vai custar US$ 6,95 bilhões. O grupo nacional EDP Brasil produz hidrogênio verde no estado desde janeiro. Com capacidade para produzir 250 Nm3/h do gás, a planta custou R$ 42 milhões. BahiaÉ onde fica a planta da brasileira Unigel, que custou US$ 120 milhões e deverá entrar em operação até o fim do ano. Inicialmente, vai produzir 10 mil toneladas por ano. PernambucoA planta da White Martins foi a primeira a produzir hidrogênio verde no país. A unidade tem capacidade para gerar até 156 toneladas do gás a cada ano. A Qair Brasil também anunciou planos de produzir no estado. Rio Grande do SulA Neoenergia firmou parceria com o governo gaúcho para dar início à produção de energia eólica offshore e o desenvolvimento de hidrogênio verde. Nenhum outro detalhe foi divulgado. Rio de JaneiroA planta piloto da Shell Brasil, que deverá ficar pronta em 2025, está sendo construída no Porto do Açu, em São João da Barra. A capacidade produtiva não foi revelada, nem o valor investido. Fonte: https://epocanegocios.globo.com/um-so-planeta/noticia/2023/04/como-o-brasil-se-prepara-para-dominar-o-mercado-de-hidrogenio-verde.ghtml

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Comissão do hidrogênio verde aprova plano de trabalho

Fonte: Agência Senado A Comissão Especial sobre Hidrogênio Verde no Brasil aprovou seu plano de trabalho, apresentado na quarta-feira (19) pelo presidente, senador Cid Gomes (PDT-CE). O colegiado fará audiências e visitas externas para avaliar políticas públicas sobre esse recurso natural de energia limpa.  Fonte: Agência Senado

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São Paulo Expo

Endereço: Rodovia dos Imigrantes, 1,5 km – Vila Água Funda, São Paulo – SP, 04329-900

Acreditando na ampliação bem-sucedida da economia do hidrogênio, criamos um fórum internacional permanente para a discussão de assuntos relacionados com a transição da energia fóssil para energia renovável, onde reuniremos decisores empresariais, políticos e científicos ao longo de toda a cadeia de valor do setor para apresentar novas tecnologias.  

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Evento: 2º Congresso Brasil-Alemanha de Hidrogênio Verde

Evento: 1º Congresso Brasil-Alemanha de Hidrogênio Verde



Webinar: O papel do Hidrogênio Verde brasileiro na nova geopolítica global da energia – 25/08/2022



Webinar: O Hidrogênio Verde na Alemanha e as oportunidades para o Brasil – 20/10/2022



Webinar: Certificação do Hidrogênio Verde no Brasil – 26/01/2023



Relatório: Hydrogen Dialogue Latin America 2022