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HUB do Hidrogênio Verde: Ceará se torna um dos principais destinos para empresas investirem

O Nordeste do Brasil tem se destacado como uma das regiões mais promissoras para a energia solar no País, com grande potencial de geração de energia limpa e renovável Tendo como marco o primeiro estado a produzir a primeira molécula de Hidrogênio Verde (H2V), o Ceará segue ampliando os horizontes quando se fala de energia limpa. A exemplo disso são os mais de 50 expositores de energia solar, híbrida e eólica presentes no Congresso Intersolar Summit Nordeste que acontece até esta quarta-feira 19. Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), há uma tendência mundial de acelerado crescimento da energia solar. Em 2023, o Brasil alcançou um novo recorde, atingindo 26 gigawatts (GW) de potência instalada proveniente da fonte solar fotovoltaica, que inclui tanto usinas de grande porte como sistemas de geração própria de energia elétrica em telhados, fachadas e pequenos terrenos. O Nordeste do Brasil tem se destacado como uma das regiões mais promissoras para a energia solar no País, com grande potencial de geração de energia limpa e renovável. O Plano Fortaleza 2040, por exemplo, coordenado pelo Instituto de Planejamento de Fortaleza (Iplanfor), aponta que Fortaleza é a 5ª cidade do Brasil em número de sistemas em Geração Distribuída (GD) de energia, sendo uma das pioneiras no Brasil a utilizar fontes renováveis para atender equipamentos e prédios públicos. Para o diretor comercial da BYD Brasil, Marcelo Taborda, a região Nordeste é um grande potencial de ser sede da energia limpa de todo o país. “O primeiro projeto que nós montamos no país, de usina fotovotaica, com mais de 320 mil placas solares instaladas foi no Nordeste, no Rio Grande do Norte. Já a fábrica de veículos se instalou na Bahia. Futuramente, pretendemos investir aqui no Ceará, que é um estado, assim como todos os outros da região, abençoado com sol e vento. Não existe melhor geração de energia limpa do que no Nordeste, os melhores índices estão aqui”, enfatiza Marcelo. A BYD é uma das maiores empresa de energia limpa do mundo, com quase 650 mil funcionários sendo mais de 50 mil engenheiros e pesquisadores. É uma empresa focada em tecnologia considerada a maior fabricante de veículos elétricos e baterias de lítio do mundo. “Em relação aos veículso elétricos, atualmente a BYD possui veículos na faixa de R$ 260 mil e vamos reduzir esses valores com a fabricação nacional, uma vez que não teremos mais o imposto de importação tão alto. Com isso, obviamente, haverá uma popularização dos veículos elétricos e híbridos”, comemora o gestor. Para o diretor geral da TBEA, Antônio Salgueiro, o Ceará é promissor no incentivo de energia fazendo com que se nutra incentivo nas grandes empresas da área. “O estado do Ceará é promissor porque já possui uma visão interessante da energia solar, inclusive dando os benefícios interessantes, como a isenção do ICMS, para produtos que não são fabricados dentro do estado, garantindo que os investimentos aconteçam com mais facilidade. Com esse incentivo, mante-se o ritmo positivo gerando emprego e renda para dentro do Ceará e, efetivamente, com a geração de energia mais localizada, o custo da cadeia na totalidade fica melhor. Hoje eu enxergo o Ceará como um dos estados mais interessados em promover a energia solar desde o tempo da introdução da energia eólica em território cearense”, revela Antônio. Com um parque industrial que compreende 14 unidades de fabricação equipadas com tecnologia de ponta, distribuídos estrategicamente na China e Índia, e 3 unidades de pesquisa e desenvolvimento, a empresa desenvolveu um setor de negócios especializada em tecnologias fotovoltaicas, produzindo desde matéria-prima para módulos fotovoltaicos até soluções Turn-Key de alta tecnologia. PRODUÇÃO DE AÇO EM ALTA NO NORDESTE A ArcelorMittal Brasil, maior produtora de aço do Brasil e líder no mercado global, anunciou que irá se unir à empresa de energia renovável Casa dos Ventos para desenvolver um projeto de energia eólica de 553,5MW na Bahia. Com um investimento total de R$ 4,2 bilhões, o objetivo do projeto é assegurar e descarbonizar parte considerável das necessidades futuras de eletricidade das operações da empresa no Brasil. Em dezembro último, as duas empresas assinaram um pré-contrato com o Complexo do Pecém (CIPP S/A), no Ceará, para a instalação de unidade fabril de produção de hidrogênio e amônia verde com sua primeira fase prevista para iniciar operação em 2026 no Ceará. O projeto, que já vem sendo trabalhado desde 2021, está na fase de licenciamento ambiental e projeto básico para iniciar sua implantação, que será dividida em etapas. Quando em plena capacidade operativa, o empreendimento terá capacidade de até 2.4 GW de eletrólise, produzindo mais de mil toneladas de hidrogênio por dia, possibilitando a entrega 2,2 milhões de toneladas de amônia verde por ano. As empresas Comerc Eficiência e Casa dos Ventos já haviam firmado um Memorando de Entendimento (MOU) com o Governo do Ceará e outro com o próprio Complexo do Pecém (CIPP S/A) para assegurar sua participação no projeto do Hub de H2V do Ceará. De acordo com a ArcelorMittal Brasil, a previsão é que a usina atenda 38% das necessidades totais de eletricidade da empresa no Brasil em 2030. A empresa terá 55% de participação na joint venture, com a Casa dos Ventos detendo os 45% restantes. A transação foi aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em 12 de abril e será concluída nos próximos 15 dias. Fonte: https://www.opiniaoce.com.br/hub-do-hidrogenio-verde-ceara-se-torna-um-dos-principais-destinos-para-empresas-investirem/

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HIDROGÊNIO VERDE: pesquisa aumenta em 50% a eficiência do combustível

Uma equipe de pesquisadores conseguiu otimizar o processo de produção do hidrogênio verde (H2V). O avanço levou a um aumento de 50% da eficiência do combustível. O grupo faz parte do Centro Nacional de Pesquisa em Energia e Materiais (CNPEM) da Universidade Federal do ABC (UFABC) e do Centro Internacional de Pesquisas em Energia Renovável, na China. O professor e especialista em engenharia química José Joaquín Linares explica a diferença do processo de produção do hidrogênio verde. “Primeiro, você precisa produzir o hidrogênio através da eletrólise da água, que é um processo que demanda energia. Essa energia vai ser fornecida por uma fonte renovável. Então, resumindo, o hidrogênio verde seria a somatória desses dois elementos: hidrogênio eletrônico mais fontes renováveis”, explica. Já existem diversas tecnologias para a obtenção do combustível limpo. No entanto, a produção do H2V ainda não é competitiva. Um dos principais desafios para torná-la viável em nível comercial é encontrar um material que atue de forma eficiente no processo de eletrólise da água.  Foi justamente nesse sentido que os pesquisadores obtiveram sucesso. O grupo desenvolveu uma estratégia para otimizar um dos materiais mais empregados no processo, a hematita, um óxido de ferro muito abundante na Terra. O material otimizado gerou uma corrente elétrica 6,7 vezes maior do que a da hematita convencional. Segundo o especialista em engenharia química, atualmente a contribuição do hidrogênio na matriz energética mundial ainda é pequena. “Praticamente todo o hidrogênio produzido é utilizado com finalidades químicas em processos industriais, como o refino de petróleo, na produção de fertilizantes, em siderúrgicas e na indústria química”, aponta. Mas as projeções da Agência Internacional de Energia Renovável (Irena) apontam que o setor irá produzir 409 milhões de toneladas por ano em 2050, o que responderá, nos cálculos da entidade, por 12% da demanda global de energia. O Brasil está empenhando esforços para entrar no mapa global de produção de H2V. Na última semana (12), foi instalada a comissão especial para debater as políticas públicas sobre hidrogênio verde. Durante dois anos o grupo deverá debater e avaliar políticas públicas sobre a tecnologia de geração de energia limpa. O grupo, formado por seis senadores, será presidido por Cid Gomes (PDT-CE) e terá como relator Otto Alencar (PSD-BA). Durante a instalação da comissão, o senador Cid Gomes ressaltou a necessidade da criação de um marco legal sobre a tecnologia para trazer segurança para potenciais investidores. “O modelo de negócio e resultados motivam a manutenção de um debate no Congresso Nacional que relacione o modo de desenvolvimento do Brasil com as preocupações globais, não apenas quanto ao acesso a fontes de energia, como também com relação às mudanças climáticas e seus impactos nocivos para o equilíbrio ambiental do planeta”, disse. Para a diretora do projeto Hidrogênio Verde no Brasil (H2Brasil), que integra a Cooperação Brasil-Alemanha para o Desenvolvimento Sustentável, Monica Saraiva, a tecnologia pode gerar muitos empregos para o país. “O Brasil tem um papel muito importante, inclusive a nível global, na produção, no uso local e na exportação do hidrogênio verde e ele pode, sim, se tornar um ator ativo, inclusive agregando valor no setor global do hidrogênio. É uma cadeia que envolve fabricantes de componentes, prestadores de serviços de todos os setores da economia, empresas pequenas, médias e grandes. Então, o potencial de geração de empregos desse setor é fantástico”, afirma. A comissão foi criada em março deste ano pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD), com o objetivo de incentivar o uso de hidrogênio verde como fonte de energia no país. “É preciso avaliar políticas públicas e priorizar as propostas em tramitação no Congresso Nacional sobre o tema”, defende. Fonte: Brasil 61

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Como o Brasil se prepara para dominar o mercado de hidrogênio verde

O mercado global de hidrogênio verde deve crescer quase 40% ao ano na próxima década, chegando a US$ 60,56 bilhões em 2030 – quase 20 vezes mais que os US$ 3,2 bilhões de hoje –, estima a consultoria americana Grand View Research. Trata-se de uma notícia boa para o mundo todo, uma vez que o hidrogênio verde é produzido a partir de fontes renováveis, como a energia solar e a eólica, que não emitem carbono. E melhor ainda para o Brasil, que tem tudo para se transformar no maior exportador dessa versão sustentável de gás combustível, segundo outra consultoria, a alemã Roland Berger, que prevê um potencial de faturamento anual de R$ 150 bilhões para os produtores instalados no país em 2050 – dois terços dessa receita viriam da exportação. Nordeste à frente A região concentra os principais investimentos em plantas de hidrogênio verde CearáO estado já atraiu quatro projetos para a produção de hidrogênio verde, todos eles sendo tocados na região portuária de Pecém, em São Gonçalo do Amarante. Um deles é da australiana Enegix Energy, que está investindo US$ 5,4 bilhões para produzir 600 mil toneladas por ano. Outro projeto gigante em Pecém, da também australiana Fortescue Future Industries, está orçado em US$ 6 bilhões. Com capacidade para produzir 296 mil toneladas de hidrogênio verde por ano, a fábrica que a francesa Qair Brasil está montando no estado vai custar US$ 6,95 bilhões. O grupo nacional EDP Brasil produz hidrogênio verde no estado desde janeiro. Com capacidade para produzir 250 Nm3/h do gás, a planta custou R$ 42 milhões. BahiaÉ onde fica a planta da brasileira Unigel, que custou US$ 120 milhões e deverá entrar em operação até o fim do ano. Inicialmente, vai produzir 10 mil toneladas por ano. PernambucoA planta da White Martins foi a primeira a produzir hidrogênio verde no país. A unidade tem capacidade para gerar até 156 toneladas do gás a cada ano. A Qair Brasil também anunciou planos de produzir no estado. Rio Grande do SulA Neoenergia firmou parceria com o governo gaúcho para dar início à produção de energia eólica offshore e o desenvolvimento de hidrogênio verde. Nenhum outro detalhe foi divulgado. Rio de JaneiroA planta piloto da Shell Brasil, que deverá ficar pronta em 2025, está sendo construída no Porto do Açu, em São João da Barra. A capacidade produtiva não foi revelada, nem o valor investido. Fonte: https://epocanegocios.globo.com/um-so-planeta/noticia/2023/04/como-o-brasil-se-prepara-para-dominar-o-mercado-de-hidrogenio-verde.ghtml

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Comissão do hidrogênio verde aprova plano de trabalho

Fonte: Agência Senado A Comissão Especial sobre Hidrogênio Verde no Brasil aprovou seu plano de trabalho, apresentado na quarta-feira (19) pelo presidente, senador Cid Gomes (PDT-CE). O colegiado fará audiências e visitas externas para avaliar políticas públicas sobre esse recurso natural de energia limpa.  Fonte: Agência Senado

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São Paulo Expo

Endereço: Rodovia dos Imigrantes, 1,5 km – Vila Água Funda, São Paulo – SP, 04329-900

Acreditando na ampliação bem-sucedida da economia do hidrogênio, criamos um fórum internacional permanente para a discussão de assuntos relacionados com a transição da energia fóssil para energia renovável, onde reuniremos decisores empresariais, políticos e científicos ao longo de toda a cadeia de valor do setor para apresentar novas tecnologias.  

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Evento: 2º Congresso Brasil-Alemanha de Hidrogênio Verde

Evento: 1º Congresso Brasil-Alemanha de Hidrogênio Verde



Webinar: O papel do Hidrogênio Verde brasileiro na nova geopolítica global da energia – 25/08/2022



Webinar: O Hidrogênio Verde na Alemanha e as oportunidades para o Brasil – 20/10/2022



Webinar: Certificação do Hidrogênio Verde no Brasil – 26/01/2023



Relatório: Hydrogen Dialogue Latin America 2022